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Publicado em 21 março, 2019
Um reforço à importância do papel dos Institutos Federais na formação de jovens profissionais técnicos. Esta é a síntese da reunião realizada nesta quinta-feira, dia 21 de março, na Reitoria, entre reitor pro tempore Odacir Antonio Zanatta, gestores do IFPR e o diretor de Articulação e Expansão de Educação Profissional e Tecnológica, Wilson Nobre Filho.
O diretor, que é professor na Fundação Getúlio Vargas, veio ao IFPR conhecer a estrutura e a atuação da instituição e ouviu algumas das demandas institucionais como a necessidade de redimensionamento e mudança de tipologia de alguns campi, ampliação da oferta de vagas por meio da educação a distância e sua transformação em campus, e superação de entraves legais para aporte financeiro, provenientes de diversas fontes, como da iniciativa privada, para pesquisas aplicadas desenvolvidas no âmbito do IFPR. Ele está visitando diferentes instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no país.
Outro assunto da reunião foi o fomento ao desenvolvimento local considerando a articulação entre os campi do IFPR, por meio de seus professores e alunos pesquisadores, e os municípios no atendimento às demandas que venham do setor produtivo.
Gutemberg Ribeiro, da Agência de Inovação do IFPR, explicou a experiência com o IFAgrotech no levantamento de necessidades dos produtores regionais para desenvolvimento de pesquisas que tragam soluções para seus problemas, em uma perspectiva de Inovação Tecnológica Agroindustrial.
Gutemberg citou, ainda, o premiado projeto Smart Vent, do Campus Capanema, e mencionou o quantitativo de 55 projetos que estão em processo de registro de patente ou de propriedade intelectual, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Alguns alunos relacionados ao Smart Vent estavam na Reitoria, e explicaram pessoalmente ao diretor do MEC o que era e como foi desenvolvido o projeto.
Wilson Nobre Filho considera que os Institutos Federais precisam ser protagonistas, tanto na apresentação de soluções para problemas locais por meio da pesquisa aplicada, como na discussão sobre alterações na legislação visando melhoria nos processos de aporte de recursos. Por fim, destacou que os Institutos precisam mostrar as histórias das vidas que mudaram. “Não podemos perder a oportunidade de contar ao mundo o que se faz, o que acontece dentro da Rede Federal”.
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A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi criada pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2018, e é composta por 38 institutos, dois Cefets e o Colégio Dom Pedro II. Atualmente conta com 651 unidades e mais de um milhão de estudantes.