Visita Técnica a Treinamento de Basquete em Cadeira de Rodas – Campus Avançado Astorga

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Visita Técnica a Treinamento de Basquete em Cadeira de Rodas

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O grupo Acessibilidade junto com alguns jogadores de basquete da cidade de Astorga realizaram uma visita técnica no dia 12/09/2016 em Maringá na UEM, para assistir um treinamento de basquete em cadeira de rodas. A visita se deu por conta do projeto Acessibilidade estar estudando os tipos de deficiência (visual, auditiva, física e intelectual).

Os estudantes relataram a experiência:

Na chegada à quadra da UEM conhecemos o treinador de basquete Eduardo e os atletas. No início o Eduardo realizou um treinamento básico com todos os integrantes da visita, nos ensinando duas técnicas para manusear a cadeira de rodas: tocar a cadeira para frente mantendo a mesma força nos dois braços e para dar um giro de 360° tocar a cadeira para frente duas vezes mantendo a mesma força nos dois braços e em seguida parar uma das rodas para realizar a manobra. Leia mais. Também aprendemos que as regras permanecem iguais às de um jogo convencional, tendo algumas mudanças como: cada jogador tem sua classificação funcional (ex: o jogador que tem o maior grau de deficiência é classificado como 1 ponto, já o jogador que tem o menor grau é classificado até 4,5 pontos, sendo que em quadra onde há 5 jogadores a quantidade de pontos de cada equipe obrigatoriamente não pode ultrapassar 14).

Após aprendermos sobre o manuseio, dividimos a equipe para realizar o jogo com o jogadores da UEM. No começo misturamos os times tendo jogadores e o pessoal do nosso grupo de visita, após termos realizado essa experiência jogamos contra os próprios jogadores da UEM. Com o decorrer do jogo encontramos várias dificuldades como: bater a bola ao mesmo tempo de manusear a cadeira de rodas, passar a bola, acertar a cesta, correr com a cadeira, receio de bater a cadeira nos outros jogadores, entre outros.

Quando finalizou o jogo os integrantes do grupo que estavam visitando o local se sentiram à vontade para continuar as atividades sozinhos, optando alguns por jogarem o basquete convencional e os outros o basquete adaptado, sem a participação dos outros jogadores que já haviam se retirado.

Quando acabamos a visita, percebemos que devemos dar mais valor aos cadeirantes e a todos os tipos de deficientes, pois eles mesmo com as dificuldades enfrentadas não se deixam abater nem ao menos reclamam das dificuldades do dia a dia.

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