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O campus Campo Largo está realizando a gestão dos resíduos sólidos orgânicos oriundos da cozinha dos servidores, terceirizados e estagiários.
Ao longo dos últimos 6 meses foi produzida uma média semanal de 20,8 kg de resíduos sólidos orgânicos. Esses resíduos são compostos por, aproximadamente, 75% de borra de café, 20% de cascas de frutas e erva-mate e 5% de restos de pós-preparo (sobras de prato). A gestão desses resíduos é possível graças à separação na fonte.
A ação está articulada com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010), que institui como papel dos geradores e do poder público a implementação de sistemas de compostagem para resíduos sólidos orgânicos, bem como, formas de utilização do composto produzido. A implantação de sistemas de compostagem evita que esses resíduos tenham destinação inadequada, e colabora com a preservação ambiental.
O sistema que está sendo utilizado no campus é de compostagem em reator fechado, com algumas adaptações que permitem a aeração passiva do composto, ou seja, sem uso de sistemas automatizados de aeração, o que barateia os custos de implantação. Parte do percolado gerado (ou também conhecido como chorume) é recirculado no sistema, visando à manutenção da umidade do composto e a ciclagem e equilíbrio de nutrientes no produto final. A outra parte é aproveitada, juntamente com o composto produzido, para a fertilização das espécies cultivadas no Laboratório de Práticas e Estudos em Agroecologia (LAPEA), área utilizada para atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de Agroecologia do campus.
No momento está em implantação uma nova estrutura de compostagem termofílica em leira estática com aeração passiva (Método UFSC). Ambos os sistemas permitem a disposição de resíduos orgânicos de diversas naturezas, incluindo restos de alimentos de pré e pós-preparo, filtro de café e guardanapo utilizados, erva mate, borra de café, cascas de frutas, ossos, dentre outros.
Veja algumas fotos do processo: