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O ponto central e principal objetivo do Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, é alterar a percepção em relação ao autismo e suas singularidades, demonstrando que o autismo não deve ser encarado como uma patologia, mas sim como uma condição.
O Dia Internacional do Orgulho Autista teve sua origem em 2005, criado pela organização Aspies for Freedom, com o objetivo de questionar a visão médica convencional que enxergava o autismo como algo a ser tratado e curado.
Trata-se de uma ocasião de celebração e de defesa pelo respeito aos direitos e à diversidade neurológica. Essa data promove o fortalecimento dos autistas, incentivando a luta por políticas públicas que garantam seus direitos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de desenvolvimento neurológico que impacta a comunicação, interação social e comportamento, apresentando uma complexidade e variabilidade devido aos diferentes perfis e níveis de funcionamento. Cada indivíduo no espectro autista possui habilidades e características únicas, ressaltando a importância de reconhecer a diversidade autista.
As informações mostram que o autismo é mais prevalente do que se pensava anteriormente. “De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, cerca de 1 em cada 36 crianças é diagnosticada com TEA.” ( https://br.academiadoautismo.com/dia-mundial-do-orgulho-autista ). Esses dados
ressaltam a importância de conscientizar e apoiar efetivamente as pessoas que estão no espectro autista.
O Dia Internacional do Orgulho Autista é uma data para comemorar os avanços das pessoas com autismo e ressaltar a relevância da inclusão e acolhimento. É uma chance de lutar contra o preconceito associado ao autismo, divulgar o entendimento do Transtorno do Espectro Autista e reafirmar que a diversidade autista é um aspecto enriquecedor da sociedade.
Nesse sentido, a data também representa uma chance de instruir e comunicar a população sobre as demandas e obstáculos confrontados pelo indivíduos autistas. Por meio do aumento da conscientização, podemos colaborar na criação de espaços mais inclusivos e assegurar que todos tenham acesso equitativo ao crescimento e à realização pessoal.
Adicionalmente, é crucial que a sensibilização e o suporte não se restrinjam a uma data particular. É imprescindível que a comunidade inteira se dedique a fomentar a inclusão e o respeito às pessoas com autismo ao longo de todo o ano. Desta forma o ideal é:
Educação inclusiva, compreendendo que os membros da escola devem conhecer e compreender o que é o TEA, além de garantir o ensino voltado às suas necessidades educacionais específicas, garantindo a equidade do aprendizado;
Texto: Flávia M. A. Ksiaszczyk, membro da Cnapne
Arte: Maurício Paiva da Silva