Monstros e assombrações tomaram conta do Campus…
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IFPR comemorou o 31 de Outubro (Halloween na cultura americana e Día de los Muertos na mexicana) com festa, desfile e muita criatividade nas fantasias.
Vampiros, espantalhos, noivas cadáveres e até um dinossauro. As fantasias de alunos, professores e servidores do IFPR de Coronel Vivida chamaram atenção na comemoração do 31 de Outubro. Esta é uma data importante para as culturas americana, onde se comemora o Halloween, e mexicana, país em que se comemora o Día de los Muertos.
A atividade, organizada por professores das disciplinas de Literatura, Língua Inglesa, Língua Espanhola e Artes serviu para divulgar os costumes desses países e incentivar a interação entre a comunidade acadêmica. A programação contou com festa, concurso de melhor fantasia e a brincadeira da pinhata, em que um objeto esférico recheado por diversas guloseimas fica pendurado no teto e os participantes tentam estourá-lo.
“Com esta atividade tivemos o objetivo de integrar saberes, demonstrar e aproximar os aspectos estrangeiros aos nacionais, com decoração, comidas típicas , figurinos e música, tudo em diálogo em um evento cultural”, explicou a professora Thiana Cella, uma das organizadoras do evento.
O Halloween é uma celebração popular marcante em países de língua anglo-saxônica, comemorada anualmente no dia 31 de outubro. A expressão tem origem na expressão em inglês “All Hallow’s Eve” – Véspera de Todos os Santos -, pois é comemorado um dia antes de 01 de novembro, dia de todos os santos. A maioria dos símbolos característicos do Halloween possuem origem nos primórdios da tradição celta – o festival do Samhaim -, enquanto outros foram agregados com o tempo. Entre os principais elementos estão: as cores laranja e preto; o uso de lanterna de abóbora, denominadas como Jack o’lantern, no inglês; o uso de máscaras e fantasias; utilização de símbolos como fantasmas, esqueletos e morcegos; bem como a prática de perguntar por gostosuras ou travessuras, no inglês, trick or treat.
O “Día de los Muertos” já era celebrado pelos povos nativos mesoamericanos (maias, astecas, purépechas e totonacas), muito antes da conquista espanhola no século XVI e, portanto, é anterior ao cristianismo no continente.
As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a “Dama da Morte” (do espanhol: Dama de la Muerte) – atualmente relacionada a La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada – e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo as tradições, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos. Segundo a crença popular, nos dias 01 e 02, chamados de Días de Muertos, os mortos têm permissão divina para visitar parentes e amigos. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. “Os festeiros” fazem máscaras de caveira, vestem roupas com esqueletos pintados ou se fantasiam de morte.