O espetáculo “Entressonhos: sinônimos de Imaginação” do estudantes de Teatro do Campus Jacarezinho foi apresentado no II Conexão EnCena – Campus Jacarezinho

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O espetáculo “Entressonhos: sinônimos de Imaginação” do estudantes de Teatro do Campus Jacarezinho foi apresentado no II Conexão EnCena

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O Núcleo de Arte e Cultura  e o colegiado do Curso Técnico em Teatro do IFPR/Jacarezinho têm um histórico de parcerias com a Diretoria de Cultura da UENP/ Jacarezinho visando a movimentação cultural, difusão e divulgação de atividades artísticas e formação de público da cidade e região. Na sexta-feira passada, dia 15 de setembro de 2023, os estudantes do segundo ano do Curso Técnico em Teatro do IFPR/Jacarezinho (Andriely A Marcelino, Carolina Cunha, João de Paulo, Kainã Aristeu, Keny Priscila,  Maria Fernanda Miranda, Miguel Scarabel e Thayná Siqueira), sob a orientação e direção da Professora Larissa Miranda Júlio se apresentaram com o espetáculo infantil Entressonhos: sinônimos de Imaginação no II Conexão EnCena, no Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da UENP. Com texto, cenografia, figurinos e adereços feitos em criação coletiva e sonoplastia idealizada pela professora e a estudante Maria Fernanda Miranda, o espetáculo só foi possível graças ao apoio pedagógico e dos demais professores do colegiado. O professor Adrio Schwingel auxiliou na técnica vocal dos estudantes, o professor Antônio Vicenti Rodrigues na preparação corporal e o professor José Quaresma participou na orientação de ensaios, limpando cenas. Além do trabalho de um semestre inteiro de pesquisa, ainda precisamos de parcerias na produção do evento: a UENP cedeu o espaço e nós do IFPR entramos com nossa arte. No trabalho de fomento à arte, a agente universitária da UENP Ana Clara Ferreira e a professora Larissa do IFPR fizeram juntas a divulgação em escolas públicas do entorno do Parque Universitário. O assessor técnico do Parque, Fernando Bessa Gonçalves Vieira, buscou o cenário no IFPR com a professora Larissa e auxiliou na organização do espaço do Parque no dia da apresentação, limpando o espaço, organizando cadeiras, emprestando aparelho de som e preparando o ambiente enquanto o professor Antônio do IFPR cuidava da iluminação. Como o elenco é formado por estudantes pós ensino médio, a maioria mora em outras cidades, onde trabalham, e assim como a realidade de muitos universitários da região, chegam de vans no horário da noite, em que estudam. Por isso, mesmo o espetáculo sendo infantil, ele precisava ser apresentado no período noturno e a sexta-feira foi escolhida com a ideia de que muitos responsáveis poderiam levar as crianças para assistirem. A professora Larissa buscou os estudantes nos pontos das vans, e o diretor de Cultura James Rios deixou organizado um café para esperá-los. A Companhia Teatro das Oito, de Santa Cruz do Rio Pardo auxiliou na maquiagem dos atores, que repassavam os últimos detalhes nos bastidores corridos pré-apresentação. Não sobrou muito tempo para alongamento e aquecimento, pois o espetáculo se iniciava às 20h. A pequena sala de apresentação esteve cheia, com uma média de 60/70 pessoas assistindo e interagindo com o espetáculo. Apesar de ser uma montagem infantil em que o público precisa projetar muitas imagens nas cenas, e haverem mais adultos do que crianças assistindo, o público demonstrou permitir ser tomado pelo universo onírico da arte. Reagiam com risos, nojo e suspiros de encantamentos provocados pelo simples usado nas cenas. Embalagens de pizzas, por exemplo, se transformavam em borboletas, violas, guidões de motos, patins, foguetes, e o que mais a imaginação permitisse aos olhares atentos. Ao final da apresentação a maior parte do público ficou para um bate papo. Enquanto as crianças demonstravam paralelos entre o espetáculo e as próprias vivências e experiências em sala de aula e com a própria criatividade e capacidade imagética, os adultos observavam detalhes técnicos de movimentação e criação de cenas ao mesmo tempo em que reviviam sabores e memórias das infâncias. Teatro é um trabalho feito a muitas mãos, a maioria invisíveis, com o objetivo de apresentar algo lúdico com a maior qualidade possível ao público, sendo este último também parte essencial ao teatro.

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