CULTURA

IFPR é um dos finalistas do IV Festival de Arte e Cultura do IFB, no âmbito do CONECTAIF 2019

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Duas propostas culturais do Campus Jaguariaíva foram classificadas para compor a programação do IV Festival de Arte e Cultura, no âmbito do CONECTAIF 2019, promovido pelo Instituto Federal de Brasília e que acontecerá entre os dias 26 e 30 de agosto em Brasília-DF.

O CONECTAIF é um evento aberto e gratuito que reúne, em um só local, oficinas, mostras, workshops, rodas de conversa, protótipos de produtos, arte, cultura, desafios, palestras, competições, feiras, exposições e resultados de pesquisas.

A proposta “Xetá: Existência, Resistência, [Reticências]”, trata-se de uma performance a ser apresentada pelas estudantes do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio: Kayla F. Lima, Roberta de Almeida e Taynara Aoyagui, sob a coordenação da docente Cely Kaori Hirata.

A proposta visa refletir sobre as ações humanas em seu meio social, questionando o apagamento da história e da ancestralidade indígena diante do movimento de colonização.

“A nossa performance apresenta o corpo que questiona o mundo que nos cerca. Nossos movimentos carregam mensagens capazes de serem ditas em línguas múltiplas, pois a linguagem dos gestos é universal! Para a nossa performance, nos inspiramos no trabalho da artista Gabriela Mendes, e de forma autoral, a composição gestual revela o nosso sentimento de respeito e de reconhecimento da identidade cultural presente na tribo Xetá, última etnia indígena a sofrer com os impactos das ações colonizadoras sobre terras paranaenses”, relata Cely.

E a proposta: “Cota não é esmola”, que também se trata de uma performance, será apresentada pelas estudantes do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio: Rafaela Duarte e Rhadassa Gusmão, sob a coordenação dos docentes Pedro Leites Jr e Pedro Cataneli.

Inspirada na música “Cota Não é Esmola” de composição da cantora Bia Ferreira, a apresentação dialoga sobre as questões raciais do nosso país e reflete sobre a política afirmativa de permanência nas instituições de ensino para os processos educativos.

De acordo com as estudantes, “a proposta consiste em trazer de maneira mais dinâmica a relevância das cotas, mostrando que nem todos possuem condições de um ensino de qualidade e que as cotas proporcionam a entrada mais viável da população carente. O objetivo é instigar as pessoas a pensar na importância das cotas raciais e sociais, de modo que avaliem sua necessidade nas instituições”.