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No primeiro semestre deste ano, o projeto NEPLLI do curso de Licenciatura em Letras do IFPR- campus Palmas lançou o edital para inscrições do II Concurso Literário. A atividade tinha dentre seus objetivos desenvolver reflexões sobre a saúde emocional da comunidade acadêmica e geral com relação ao atual momento vivenciado em razão da pandemia do novo coronavírus. A partir da produção de textos ficcionais, de gêneros poema, conto ou crônica, os participantes puderam externar seus anseios ou mesmo compartilhar mensagens de motivação e esperança. O Concurso também homenageou a escritora Palmense, Mariana Cazella Maciel, por seu destaque regional e nacional dentro da produção de literatura infantil.
Dada a uma ampla divulgação, o Concurso recebeu um total de 164 inscrições de diversos estados brasileiros e de Portugal. Os textos enviados foram avaliados por bancas compostas por professores da área de Letras e Artes que atuam no projeto NEPLLI do IFPR – campus Palmas. A equipe de comunicação do Campus Palmas conversou com alguns dos participantes para saber o que esse momento representou para eles, abaixo podemos acompanhar algumas respostas:
“Tomei conhecimento do concurso por meio de sites e blogs de concursos literários, que costumo frequentemente seguir. Para quem escreve, sempre é prazeroso divulgar os textos e participar de concursos dessa natureza é uma maneira de ter seu trabalho reconhecido e divulgado”.
“Participar de concurso promovido por instituição de meu Estado, abrangendo autores de todo o país, e estar entre os cinco classificados da categoria Poemas é de grande importância para minha carreira literária, bem como motivação a que meus alunos se encantem pela poesia”.
“Escrever sobre a quarentena foi uma experiência proveitosa, visto que podemos expressar nossas sensações perante essa período único na história do mundo, e deixar nossas criações para a posteridade, pois os que ainda não nasceram dificilmente acreditarão que sobrevivemos a uma situação como essa. A literatura nos permite amenizar, amplificar, modificar e deixar tudo o que (realmente?) vivemos ou deixamos de viver nesses tempos”.
“Inicialmente eu fiquei ali, parada, apreciando tamanha sensibilidade do NEPLLI a partir dessa proposição, pois estamos todos lutando, cada um à sua forma e condições. Pensei na riqueza dos textos e também na relevância histórica desse material. Tentei imaginar qual seria a minha inspiração caso decidisse por uma inscrição. Por hora não conseguia pensar em uma abordagem para tal. Dias e noites se passaram e a insônia, que volta e meia aparece, me serviu de luz para escrever a minha crônica sem pretensão, a não ser a de expor a minha reflexão sobre a pandemia e seus impactos na “vida” das pessoas”.
“Fiquei sabendo do concurso por meio de uma amiga de Palmas, que conheci num intercâmbio no ano passado. Participar e ver meu conto escolhido representa muito para mim, pois todo escritor quer ver sua obra lida e valorizada. Assim, estar entre os selecionados, significa que minha narrativa já encontrou e ainda encontrará muitos leitores por aí”.
“Tomei conhecimento do concurso do IFPR. Li o edital e me interessei em participar. Sem dúvida, valeu a pena! É muito gratificante ter tido a minha crônica selecionada entre as cinco que irão compor a antologia. Espero que futuros concursos sejam promovidos pela instituição e pretendo colaborar na divulgação deles, essenciais para a promoção dos trabalhos de autores novos”.
“Uma amiga minha, Analu, do IFPR Capanema, me contou sobre o concurso e me apoiou. Esse concurso foi realmente uma surpresa pra mim, pois eu imaginava que fosse um concurso para escritores amadores. Quando eu vi os emails de pessoas formadas e com livros publicados me assustei. Perdi as esperanças. Quando a Ana me contou que ganhei foi um susto e uma emoção tremenda, ainda mais quando vi que o concurso era entre pessoas do país inteiro. Creio que o concurso também me serve de lição, para eu nunca duvidar de mim. Pois, se eu soubesse desde o princípio, que não era um concurso para amadores, eu sequer teria participado. Quero agradecer as meninas me apoiaram e incentivaram. Obrigado Leticia, Tiffany e Fernanda. E para todos os escritores do Brasil, nunca duvidem de si mesmos”.
“Soube do concurso por um site especializado em divulgação de concursos literários. De primeiro momento achei oportuno e de extrema importância, devido ao isolamento social imposto pela quarentena devido à pandemia. O concurso aproximou pessoas de diversas partes do país, sobre o mesmo tema. Me inscrevi nas três categorias: poesia, crônica e contos. Me classifiquei com o conto lúdico, um tanto quanto fantástico da aldeia imaginária dos índios Kiririntibóias. O ‘herói’, o Bento Mulengo, caiçara, foi inspirado no meu avô, descendente de negros e índios em Paraty, cidade histórica aqui do Rio. Foi o meu avô que, desde pequeno, me levava para a península de Paraty, o Saco de Mamanguá, hoje reserva ecológica, onde ele nasceu. Lá, ele me ensinou a navegar de canoa remando em pé, pegar camarão com tarrafa, caranguejo na toca, dentro do manguezal, com lama até a cintura, pescar, pegar siri no arrastão e no puçá. Entender a natureza e conviver com ela. Imaginei Bento, por isso, como um ‘ser da mata’, da floresta, cujo sangue carregava os anticorpos que poderiam ‘brigar’ em nossos corpos e vencer o vírus. Foi uma história lúdica – mas com inspiração real – que me levou às raízes da minha infância. Fiquei muito feliz de prestar essa homenagem ao meu avô sendo laureado pelo concurso do Instituto Federal do Paraná”.
“Fiquei sabendo do concurso por meio de blogs literários. Ser selecionado pelo IFPR é uma alegria sem igual. Além de “Venceslau Cubas” tratar-se de um personagem muito querido, ser agraciado com o segundo lugar na categoria Contos deste concurso literário muito me honra. O IFPR é uma instituição séria, muito respeitada, que está nas mãos de profissionais talentosíssimos, e levarei para sempre a graça, mas também a responsabilidade, de ter sido escolhido por eles”.
Sou colunista do Jornal Cultural ROL, e vi na época o compartilhamento da publicação do presente concurso em nosso grupo do Jornal. Porque amo participar de concursos, e respiro arte literária, me inscrevi. E fiquei radiante ao conquistar o 3° lugar na categoria poesia.
“Sou natural de João Pessoa – PB e, também, resido nessa maravilhosa capital. Tomei conhecimento do II Concurso Literário do IFPR, campus Palmas, por meio de um site que sou inscrito. Recebo desse site e-mails informando sobre um novo concurso e os possíveis temas exigidos. A coroação auferida no concurso do IFPR deu-me a certeza de que não devo parar a movimentação de minha pena poética. Essa foi a mudança proporcionada pelo concurso”.
Os textos selecionados serão publicados em um livro organizado pelo NEPLLI que será lançado em breve. Para o Campus Palmas, atividades como essa apenas engrandecem o trabalho realizado na nossa instituição e contribuem para que possamos continuar trilhando o nosso caminho na busca para ofertar uma formação justa e de qualidade para todos os nossos discentes e para a comunidade em geral, para a professora Kátia e para a equipe do NEPLLI, “o Concurso além de ser uma atividade que visa promover a arte de ler e escrever também contribuiu para a aproximação de todos de uma forma singela e única”. O IFPR- Campus Palmas parabeniza a professora Kátia, a equipe do NEPLLI e a todos os participantes pelo sucesso do II Concurso Literário.
No link abaixo, podemos acompanhar um depoimento da professora Kátia sobre o II Concurso Literário do Projeto NEPLLI.