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Recentemente, o debate sobre como as diferentes tecnologias podem auxiliar na construção de um mundo mais inclusivo para as pessoas com deficiência ganhou forças. Levando em consideração a relevância social do tema, o Campus Pitanga promoveu na última quarta-feira (06/05) a live “Acessibilidade: Tecnologia Assistiva e Direitos Humanos”, conduzida pelo professor Marinno Arthur.
Formado em Direito e com uma carreira marcada por trabalhos em prol da inclusão, o palestrante iniciou sua fala apresentando o conceito de ‘deficiência’. “A deficiência advém da interação entre a pessoa com deficiência e as barreiras que ela encontra ao seu redor. Tais barreiras impedem uma participação plena desses indivíduos na sociedade, mas as tecnologias podem ajudar a superá-las”, explicou.
O convidado destacou que não podemos limitar nosso entendimento de ‘tecnologia’ apenas a equipamentos eletrônicos; muito menos, compreender por ‘acessibilidade’ somente por um viés arquitetônico. “Tecnologias são instrumentos capazes de proporcionar o exercício pleno da cidadania às pessoas com deficiência e incluem desde aplicativos e softwares a instrumentos físicos, como a cadeira de rodas. Já a acessibilidade diz respeito à inclusão desses indivíduos de modo que eles possam usufruir de seus direitos sem qualquer impedimento”.
Ao longo de sua fala, o professor também realizou um histórico sobre os direitos da pessoa com deficiência e apontou algumas áreas de tecnologia que poderão contribuir na inclusão desses indivíduos no futuro. A live contou com tradução em tempo real para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e está disponível na página do Facebook do Campus Pitanga.
Após a palestra, houve espaço para perguntas e debates com o professor convidado. Para a servidora Marta Rodrigues de Souza, mediadora da transmissão, o tema foi escolhido levando-se em consideração uma das missões do IFPR. “Faz parte de nossos objetivos oferecer uma educação inclusiva e de qualidade. Debater as relações entre tecnologias e acessibilidade é importante para favorecer participação de servidores, alunos e comunidade local nesse processo”, declarou a técnica em assuntos educacionais. Até hoje (12/05), a transmissão já havia sido assistida por mais de 500 pessoas.
Texto: Celso Fernando Claro de Oliveira