ENTREARTE – Campus Pitanga
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O IV ENTREARTE ocorreu nos dias 16 e 17 de novembro de 2023 no IFPR – Campus Pitanga. O evento tem como objetivo central a apresentação do processo das produções artísticas desenvolvidas pelos estudantes no decorrer das aulas de Arte no respectivo ano letivo. A programação do evento incluiu apresentações artísticas, palestras, comunicações de resumos simples e expandidos e oficinas oferecidas aos estudantes e à comunidade.

Na abertura do IV ENTREARTE a interação inicial ocorreu por meio do olhar voltado a uma instalação disposta em um lugar de passagem. A instalação, intitulada Imaginário Arbóreo, foi produzida pela professora Tania Regina Rossetto e pelos estudantes Vitor Hugo Gjigoski Boeno e Millena Dzoba de Andrade. Essa instalação corresponde a uma árvore ancestral que representa a força da natureza, o olhar da arte que faz ver o mistério das folhas que caem e das flores que desabrocham. A árvore foi produzida por meio da técnica de papietagem, seu tronco e seus galhos robustos foram posicionados na entrada da instituição, um lugar de passagem obrigatória a quem chega ao IFPR – Campus Pitanga. Sua robustez, projeção monumental e cor ressoam ao som do vento, suas flores se abrem em protesto à invisibilidade do mundo imaginário. No entanto, para muitos, não passa de algo que incomoda e que impede a passagem naturalizada dos corpos. O que reverbera é a inútil finalidade da arte diante da dura realidade desprovida de imaginação e criação. Para outros, representa a própria força do imaginário humano disposto a florir mesmo em tempos de barbárie. Em conjunto a essa ação, foram realizadas diversas exposições de diversos trabalhos artísticos, entre eles: Arte em Madeira – Sidiney Batista De Lara; PerFIOS de Mulher – Ana Paula De Castro Sierakowski; Mandalas; Quilling; Autorretrato – Curso Técnico em Cooperativismo Integrado ao Ensino Médio.

O ENTREARTE iniciou-se com a interpretação da música Cio da Terra pelo professor Gustavo Leoni Bordin e pelos estudantes Daniel Henrique Buhnemann e Matheus Felipe Pichola. Na sequência houve uma dinâmica de interação, a II Feira das Trocas (im)possíveis, que consistiu na troca de objetos trazidos pelos participantes e trocados entre eles.

Nas manhãs dos dias 16 e 17, houve a comunicação de 35 resumos, simples e expandidos. Neste ano a novidade é o registro do ISSN para as publicações dos trabalhos – código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada.

Na manhã do dia 17, houve a palestra intitulada Surf music e criação musical proferida pelo professor Gustavo Leoni Bordin. Gustavo é professor de Filosofia do IFPR – Campus Pitanga e integrante da banda de surf musicBrian Oblivion e Seus Raios Catódicos” há 20 anos.

No decorrer das tardes foram desenvolvidas várias oficinas – 170 vagas ao todo, oferecidas por professores e estudantes da instituição e convidados, sendo elas: Introdução à prática do Rugby (Maicon Rogerio de Souza); Dança Pop-Rock Latino (Ingrid Ferreira da Silva); Abayomi: Encontro Precioso (Tania Regina Rossetto e Flávia Gurniski Beltrami); Abayomis: a importância cultural e histórica das bonecas (Hugo Gjigoski Boeno, Millena Dzoba de Andrade e Maria Gabriela dos Santos); Trançando caminhos e africanidades (Kesya Caroline da Silva Santos); Arte em Biscoito (Cássia Jaqueline Cechele dos Santos); Dança do ventre (Caroline Minski dos Santos); Arte de boné: Hélio Leites e as historietas no percurso criador (Flávia Gurniski Beltrami); Entrelinhas: a relação entre literatura e bordado (Ana Paula de Castro Sierakowski); Roteiro de Histórias em Quadrinhos (Beatriz Rossetto Benitez); A representação como fonte: a utilização de imagens na pesquisa documental (Elenice Alves Dias Borges); Dança Folclórica Gaúcha – Grupo  Invernada artística do CTG Tropeiro Velho (Jocimara Bobik Taborda Lea; Cleber Luiz de Souza; Suelen Kloster Rocha; Sidineia dos Santos Conrado e Mauro Martins).

Na noite do dia 17, houve o encerramento com um Sarau Literário em alusão à Semana Nacional da Biblioteca e do Livro. Nesse sarau os participantes vieram caracterizados com personagens literários e apresentaram   performances e instalações artísticas, interpretação de músicas e dança, declamação de poemas, e leitura de minicontos. A bibliotecária Anauzira Silveira de Rezende Kurita, enfatizou a importância da biblioteca, dos livros e da leitura como algo essencial ao desenvolvimento humano, o que é, do mesmo modo, a discussão que estabelece elos entre as práticas que se desdobram no decorrer do ENTREARTE – um festival que se propõe a reunir pessoas em torno do imaginário e do simbólico como fonte de humanização.

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