Mês da Consciência Negra em Pitanga – Campus Pitanga

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Mês da Consciência Negra em Pitanga

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Diversas atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura acontecem no campus Pitanga durante o mês de novembro, cujo dia 20 é comemorado no Brasil o Dia da Consciência Negra.

No dia 12 de novembro o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas -NEABI do Campus Pitanga convidou o pesquisador e professor Paulo Vitor Palma Navasconi, doutorando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá – PPI-UEM,  membro do coletivo Yalodê-Badá e autor do livro “Vida, Adoecimento e Suicídio: Racismo na produção do conhecimento sobre jovens negros LGBTTI”, para conduzir a exposição de pesquisas e teorias sobre as relações étnico-raciais com o tema “Racismo e Desigualdades raciais no Brasil“. Os servidores e alunos puderam educar-se para o tema no período matutino com a compreensão da direção do campus e do NEABI de que o debate sobre racismo é parte do compromisso do IFPR com os direitos humanos em um ambiente institucional plural e democrático.

Nos contra turnos e em sala as atividades de ensino e cultura se intensificaram. As professoras Tania Rossetto e Juliana Valentini promoveram diálogos com alunos e alunas dos cursos técnico e de graduações para a confecção das Bonecas Abayomi, que como informa o site Geledés do Instituto da Mulher Negra: “para acalentar seus filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim. Sem costura alguma (apenas nós ou tranças), as bonecas não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas”.

Em sala diversos componentes curriculares promoveram discussões interdisciplinares e o aproveitamento dos debates do professor Paulo, convidado do NEABI, para desenvolver atividades que procuram integrar as relações étnico-raciais e o problema do racismo como temas integradores para a educação tecnológica.

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