O segundo dia do III SE²PIN foi iniciado com uma conferência dada pelo Professor Silvestre Labiak Júnior, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e um dos idealizadores do evento em 2012. Labiak proferiu a palestra “Empreender e Inovar é só Começar”, ressaltando aspectos que mostram a inovação no nosso cotidiano e estimulando o empreendedorismo, característica instrínseca de todos.
A apresentação interativa prendeu a atenção do público e provocou a reflexão dos presentes a respeito dos meios necessários para que os objetivos pessoais de cada um sejam alcançados.
“Aluno não se forma só em sala de aula, mas também na extensão, pesquisa e inovação. O SE²PIN oferece um desenvolvimento completo na questão do ensino”, coloca o professor.
Labiak ainda expõe a alegria de perceber o amadurecimento do SE²PIN, que ele ajudou a idealizar há 3 anos. “A vivência de um evento como esse muitas vezes é o que marca o aluno, e ajuda no desenvolvimento deles, não só nas questões acadêmicas, mas principalmente nas sociais, já que no SE²PIN a interação entre os alunos de diversas regiões do estado e o compartilhamento de realidades e ideias são estimulados”, conclui.
Oficinas propiciam a interação entre os alunos
Ainda pela manhã, aconteceram as 19 oficinas disponibilizadas pelo evento. Caracterizadas pelo caráter mais lúdico e prático, as opções eram bem variadas: Capoeira, Slackline, Gastronomia Molecular, Improvisação e Composição de Cena, Inclusão, Leitura e Produção de Tiras Humoristícas e Mangás, Oficina de Debate sobre Politica Contemporânea, entre outras. Os inscritos escolhiam em qual queriam participar no credenciamento do evento, permitindo a interação de alunos de diferentes câmpus nas oficinas. Confira todas no site.
As vagas para oficina “Desenvolvendo o Raciocínio Lógico” foram rapidamente completadas, para surpresa da Professora de Informática do Câmpus Foz do Iguaçu, Ana Paula Wauke: “Os alunos me mandaram emails solicitando a abertura de mais vagas para que pudessem participar. Não imaginava que a procura seria assim”. A oficina da professora abordou o assunto aplicado no cotidiano dos alunos, o que agradou os presentes. O aluno Lucas Novaes, do mesmo câmpus, gostou da experiência: “É bom porque muda nossa forma de pensar e analisar as situações ao nosso redor”.
Outra oficina que colocou uma nova visão para os estudantes foi “Saia de sua mente e entre em sua vida: como a mente pode ser seu maior inimigo na busca do que realmente importa”. As estudantes do Câmpus Paranavaí, Mônica Aducci, Giulia Bresolin, Mariane Pereira e Marcela Galicioli, aprovaram a experiência: “Achamos que não teria prática, seria só teoria, mas foi o contrário. Nós nos surpreendemos positivamente, o professor nos mostrou exemplos do nosso dia a dia e nos deu algumas atividades para resolvermos”.
Angela Marques, Professora de Matemática do Câmpus Paranavaí, ministrou a oficina “Programação por meio de noções matemáticas”, oriunda de um projeto de extensão do câmpus. “A ideia desse momento surgiu com o projeto “Clube da Matemática”, que desenvolvo. Procurei mostrar um pouco da matemática aplicada à programação de uma forma bem interativa e interdisciplinar. Acredito que os alunos gostaram”, conclui.
Créditos das fotos: Kleber Holanda