As 18 sessões temáticas do Se²pin foram realizadas nesta quinta-feira (26), último dia do evento. Durante essas apresentações, os pesquisadores que propuseram atividades compartilharam não apenas conhecimentos técnicos sobre suas pesquisas ou sobre os temas que costumam estudar, mas, também, descortinaram outras possibilidades de abordagens nos campos da pesquisa e da extensão.
A professora Nadia Sabchuk, do Campus Astorga, por exemplo, ministrou a palestra “Pesquisa na Antártica: Exemplo de conservação da vida”, que teve, na plateia, pelo menos duas dezenas de estudantes, boa parte deles dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, muito interessados nas possibilidades de pesquisa acadêmica no continente gelado.
“Propus esta discussão porque este é um tema que desperta muita curiosidade; como é uma coisa diferente, é difícil os estudantes terem contato com pessoas que já foram para lá”, explica. “Então, eu aproveito a experiência que trago para contar como é passar alguns meses ou anos fazendo pesquisa lá, para mostrar algumas curiosidades sobre o continente e também apresentar a importância de se fazer pesquisa na Antártica, apontando como o Brasil é um país de destaque nesse campo de pesquisa”, conta.
Após as apresentações, não raras vezes, os estudantes pegavam mais informações com os pesquisadores, seja para o desenvolvimento das ações nas quais já estão inseridos ou, até mesmo, para novas pesquisas ou projetos de extensão em outras frentes ou níveis, especialmente graduações e mestrados.
Intercâmbio
A professora Mariane Félix da Rocha, do Campus Pitanga, participou de uma sessão temática sobre cultura indígena e pretende levar esse debate para o campus. Durante essa sessão, foi apresentado um projeto do Campus Avançado Goioerê, no qual os estudantes foram separados em grupos. Cada grupo ficou responsável por desenvolver pesquisas sobre tribos específicas. “Achei o método deles interessante, porque lá em Pitanga também temos uma tribo indígena e é muito difícil encontrar informações sobre ela”, explica. “Assim como nós, parte dos campi do IFPR está próxima de tribos, mas não tem contato com elas, e uma questão levantada foi a de tentarmos fazer intercâmbios entre o IF e as aldeias – trazer os alunos para perto das aldeias e as aldeias para perto do IF”, conta.