Além das 18 sessões temáticas, na manhã de quinta (26) também foram desenvolvidas 22 oficinas. Enquanto as sessões tinham caráter teórico e de exposição de ideias, pesquisas ou métodos, as oficinas apresentaram caráter mais prático ou aplicado.
A oficina de “Gameficação na Sala de Aula”, ministrada pela professora Angélica Antonechen Colombo, do Campus Jaguariaíva, abordou conhecimentos, técnicas e estratégias de utilização de jogos para o aprendizado.
Ela conta que a maioria dos inscritos foram alunos do Ensino Médio movidos pelo interesse em jogos e em como isso pode entrar na sala de aula. “Recebi perguntas, indagações e ideias que eles mesmos tiraram do que a gente trabalhou e discutiu na oficina, que, de forma geral, foi muito produtiva”, diz.
“Os jogos podem ser um suporte, podem deixar o aprendizado mais suave, mas eles não são a resolução de um problema; os jogos acrescentam, mas não determinam que todos aprendam, ou seja, precisam ser vistos como mais um método, assim como tantos outros que existem e que podem auxiliar professores e alunos na aprendizagem”, afirma.
Participante desta oficina, o estudante Guilherme Demenech Mori, do segundo ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do Campus Londrina, apresentou um trabalho no Se²pin sobre tecnologias de ensino por meio de jogos digitais e não perdeu a oportunidade de participar desta oficina. “Gostei de como a professora expôs a experiência do Campus Jaguariaíva, que tem uma abordagem bem interessante e que, de certa forma, está alinhada com o meu projeto”, conta.
A estudante Juliana Pereira da Silva, do Curso Técnico em Agroindústria do Campus Paranavaí, participou da Oficina de Judô. “Aprendemos vários golpes diferentes dos que estamos estudando nas aulas de artes marciais da disciplina de Educação Física, então foi muito legal”, conta.
A colega dela, Steffanie Antunes, do mesmo curso e campus, também gostou da oficina de Judô, mas ficou encantada, especialmente, pela sessão temática sobre hip-hop da qual participou: “Foi muito interessante, porque falou da história do movimento hip-hop, sobre a tradição de Curitiba nessa área, enfim, pra mim tudo isso está sendo muito interessante”.