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Oficina de compostagem é realizada no Campus União da Vitória

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Grandes quantidades de resíduos orgânicos são gerados diariamente nas cidades e, em muitos casos, descartados junto ao lixo comum. O descarte inadequado destes resíduos traz inúmeros problemas, como a geração de gases do efeito estufa, redução da vida útil de aterros sanitários, além de causar impactos ambientais negativos. Poucas pessoas sabem, que restos de hortaliças, cascas de ovos, aparas de grama e vários outros resíduos produzidos no cotidiano, tratados de forma errada como “lixo”, podem virar adubos de excelente qualidade para as plantas.

Pensando nessa problemática e na necessidade de dar um destino adequado para estes resíduos, o Campus União da Vitória realizou duas oficinas práticas sobre técnicas de compostagem. A primeira, no último dia 03 de outubro, com cerca de 40 participantes, entre mulheres vinculadas ao Programa Mulheres Mil e estudantes de Agronomia, participantes de projetos de extensão da unidade.

A oficina foi feita em parceria com a SANEPAR. Inicialmente, os participantes foram capacitados com dicas para descarte adequado, separação de resíduos orgânicos e realização da compostagem doméstica, seguido de uma parte prática, momento em que os participantes montaram composteiras domésticas de baixo custo, utilizando baldes plásticos reaproveitados, que foram doadas posteriormente.

“A oficina conscientizou os participantes, demonstrando a possibilidade de realizar a compostagem em ambientes pequenos, com materiais de baixo custo. Esperamos que as alunas do Programas Mulheres Mil possam usar futuramente os compostos produzidos na adubação de plantas medicinais e aromáticas, que é o foco da capacitação que o campus vem oferecendo a elas”, cita o professor da unidade, Carlos Santos. 

Já no dia 04 de outubro, uma nova oficina foi realizada na instituição, agora com os estudantes do primeiro ano do curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio. Os estudantes trouxeram restos de alimentos de suas casas para que fosse montada, durante a oficina prática, compostagem do tipo “leira”, também foi recolhido o “lixo orgânico” gerado na unidade e os estudantes foram instigados a procurar outros materiais com possibilidade de uso, encontrando aparas de gramas, plantas aquáticas, restos da horta, folhas secas e outros resíduos orgânicos disponíveis no espaço da instituição.

Durante a seleção dos resíduos, os estudantes também foram orientados acerca de materiais que não podem ser colocados na composteira, como pedaços de plástico, metal, vidro e até roupas.

“A atividade prática foi imprescindível para a conscientização de todos os presentes, percebemos que à geração de lixo é grande, mas que a separação correta deve ser prática do cotidiano para o descarte adequado e incentivo ao reaproveitamento de resíduos por meio da compostagem, para que façamos nossa parte na preservação do meio ambiente”, ressaltou o professor e coordenador do curso de Agronomia, Carlos Kosera Neto.

Novas oficinas estão previstas para os próximos meses, envolvendo estudantes do campus e a comunidade externa.

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