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Nesta semana, o Campus do IFPR de Assis deu a largada no reinício da construção do Laboratório de Eletromecânica, que vai trazer um curso muito esperado na área de eletricidade e mecânica de automação.
O projeto teve início em 2018, abandonado logo em seguida por problemas financeiros na empresa construtora. Apenas a demarcação de alicerces e colocação de encanamentos básicos de solo foram feitos, perfazendo só 5% do projeto. O impasse se tornou jurídico e somente agora as obras puderam prosseguir, com a decisão final, onde um nova empresa retomou a construção. É a segunda colocada na ordem da licitação, que aceitou dar continuidade à ampliação do complexo estudantil federal em Assis Chateaubriand, pelo mesmo preço contratado inicialmente. A previsão para o término da obra é no prazo de 10 meses, a contar desse mês de junho.
As informações são do diretor de administração do Campus de Assis Elton Jaques Albiero.
A obra é um investimento federal de 1,5 milhão de reais que vai tornar realidade um prédio de 561 metros quadrados para abrigar o Laboratório de Eletromecânica, com sete salas para o estudo e ensino, com previsão de atender a até três períodos de quatro alunos cada, além de abranger outros projetos, inclusive o especializações da área.
O diretor explica que o Curso de Eletromecânica forma profissionais para atender demandas locais nas áreas de automação industrial e outros segmentos ligados à formação. Um exemplo é o conhecimento na instalação da automatização de aviários. “Vamos formar profissionais para atender indústrias e, num futuro bem próximo, atuar na área de energias renováveis”, destaca Elton.
As aulas do novo curso devem ter início assim que a ampliação for entregue pela empresa construtora.
IFPR e a pandemia
Com a pandemia do Covid 19, as aulas do IFPR também estão paralisadas.
O diretor Elton Jaques informa que a reitoria da instituição faz constantes avaliações da situação.
“Na última sexta-feira [29], recebemos uma portaria complementar, informando que vamos continuar respeitando a determinação.
Então, até 31 de julho não teremos aulas.
O trabalho de professores e técnicos ocorre de forma remota, onde os profissionais trabalham online, de suas casas.
Tudo para evitar aglomerações no Campus, valorizando a vida das pessoas”, conclui o diretor.