Inclusão educacional é tema do I Evento de Formação do Napne do Campus União da Vitória – Campus União da Vitória

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Inclusão educacional é tema do I Evento de Formação do Napne do Campus União da Vitória

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Libras: a comunicação em suas mãos

O Campus União da Vitória realizou, de 16 a 19 de setembro, o I Evento de Formação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – Napne, com o objetivo de promover a formação pedagógica para a comunidade interna e externa, acerca da questão da inclusão educacional. O evento ofereceu oficinas temáticas, apresentações culturais e intervenções sobre o tema.

Na segunda-feira (16), foi ofertada a oficina Contexto e Prática Pedagógica em Sala de Recursos Multifuncional Altas Habilidades/Superdotação, com a professora, Andréa Lourenço, que discutiu a abordagem da escola aos alunos com superdotação, métodos de trabalho e diagnóstico.

Na terça-feira (17), a comunidade do campus pode assistir a apresentação do coral da Apae de União da Vitória e Porto União, cantando canções populares nos intervalos das aulas do período da manhã e da noite. Ainda na terça-feira, foi realizada a aula de Libras: a comunicação em suas mãos, com a professora da Universidade Estadual do Paraná, Jaqueline Araújo.

O tema do autismo foi abortado na oficina Introdução à Analise do Comportamento Aplicada (ABA), ministrada pela profissional, Carmen Lessing. Na palestra foram tratados os métodos utilizadas na ciência da Análise do Comportamento Aplicado e a importância do acompanhamento das crianças com autismo, para que alcancem um bom desenvolvimento.

O professor de matemática do Campus Palmas, do IFPR, Andrei Maia e Silva, encerrou o ciclo de oficinas, na quinta-feira (19), tratando do tema Matemática para cegos: um relato de experiência. Durante sua fala, o professor provocou algumas reflexões sobre o papel do profissional do professor em sala de aula e apresentou algumas atividades desenvolvidas por meio de materiais concretos, nos anos de 2018 e 2019, com a aluna Naiury, que possui cegueira. Para finalizar a atividade o professor trabalhou os conceitos de polígonos e plano cartesiano com um material elaborado por ele, feito com MDF.

Para a pedagoga da unidade e uma das integrantes do Napne, Andréa Mariano, o evento alcançou o objetivo proposto e servirá de base para as próximas formações realizadas pelo núcleo. “Propiciamos momentos de compartilhamento de saberes, conhecimentos e experiências profissionais nas temáticas de altas habilidades/superdotação, deficiência auditiva (LIBRAS), deficiência visual (cegueira) e autismo. Essa iniciativa do Napne permitiu a aproximação com a comunidade externa do campus e a reflexão sobre processos e práticas pedagógicas de inclusão educacional. Finalizamos o evento muito satisfeitos com os resultados”, comemora.

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