Professor do Campus Colombo lança livro “As marcas do cárcere”

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Segundo os autores, “o livro As Marcas do Cárcere trata do sistema prisional brasileiro, que é o terceiro maior do mundo e comporta três vezes mais presos do que a quantidade para a qual está projetado. São 715 mil pessoas no cárcere e não fazemos ideia de quem elas são, como vivem e com quais […]

Segundo os autores, “o livro As Marcas do Cárcere trata do sistema prisional brasileiro, que é o terceiro maior do mundo e comporta três vezes mais presos do que a quantidade para a qual está projetado. São 715 mil pessoas no cárcere e não fazemos ideia de quem elas são, como vivem e com quais marcas retornam para a sociedade. Do nosso conforto social, alimentamos a ilusão de que sabemos algo sobre a rotina dos presídios – e que bandido tem mais é que sofrer mesmo -, mas quando se entra no cárcere com um olhar atento, a realidade que se vê é muito diferente da imaginada. Durante meses, visitamos estabelecimentos prisionais do Rio Grande do Sul, nos quais fizemos entrevistas e fotografias com centenas de apenados. Muito além da intenção inicial de estudar as marcas (tatuagens, traumas, cicatrizes e doenças) nos corpos dos internos, fizemos um registro textual e fotográfico de histórias, experiências, rotinas e relações do ambiente carcerário e de seus personagens.”
 

    A análise e o desenho estatístico do projeto coube ao Prof. de Física do Campus Colombo, doutor em Estatística e também escritor Alysson Ramos Artuso, autor, entre outros, dos livros “A Poesia (R)Existe” (Escrituras, 2012), “Cordel das Cores” (iEA Editora, 2014), “Vestígios da Copa” (iEA Editora, 2014) e “Cárcere em imagem e texto” (Livraria do Advogado, 2015).