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O IFPR recebeu uma delegação com representantes do governo e de sete universidades finlandesas na tarde desta segunda-feira (25). A visita teve como objetivo a apresentação das ações na área da Educação, em especial ações de capacitação de professores, desenvolvidas pelas instituições de ensino do país nórdico e o alinhamento de futuras parcerias com o IFPR.
A comitiva de 13 pessoas foi recebida às 17h, na Reitoria do IFPR, pelo reitor pro tempore Odacir Antonio Zanatta. Também estavam presentes o chefe do Gabinete do Reitor, Marcos Paulo Rosa; o pró-reitor de Ensino, Sérgio Garcia dos Mártires; o pró-reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação, Marcelo Estevam; o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Paulo Yamamoto; o diretor de Ensino Médio e Técnico, Amarildo Pinheiro Magalhães; o diretor de educação a distância, Marcos Antônio Barbosa; a diretora-geral do Campus Curitiba, Sheila Cristina de Freitas; e o servidor Carlos Eduardo Fonini Zanatta, da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. A professora Maristela Gabardo, do Campus Curitiba, participante do Programa Professores Para o Futuro no ano de 2014, e do programa Finnish Train the Trainers (FiTT) em 2017, ambos realizados em universidades finlandesas, também esteve presente.
A reunião teve início com a fala do Embaixador da Finlândia no Brasil, Markku Virri, que apresentou a comitiva e as intenções do grupo. “O objetivo desta delegação é fortalecer os laços que já existem entre as instituições de ensino finlandesas e brasileiras e também encontrar novas colaborações e parcerias no Brasil”, afirmou.
Após a fala do embaixador, as representantes das universidades finlandesas iniciaram rápidas apresentações sobre as instituições de ensino e suas ações. Das sete universidades que enviaram representantes ao Brasil, seis são uma University of Applied Sciences (Universidades de Ciências Aplicadas, em tradução livre), instituições similares aos Institutos Federais no Brasil.
O tema da qualidade do ensino finlandês, internacionalmente reconhecido, surgiu durante as apresentações. O assunto foi levantado pelo reitor do IFPR, que questionou os visitantes sobre as ações que levaram o país a atingir esse patamar. “A Finlândia desponta sempre como um dos melhores ensino em testes internacionais”, lembrou.
A resposta veio dos representantes das universidades finlandesas. “Há 50 anos éramos um país muito pequeno [a Finlândia tem, hoje, cerca de 5,5 milhões de habitantes – a metade da população do Paraná] e acreditamos que a Educação seria a única oportunidade de crescimento. Toda a sociedade apoiou essa ideia”, explicou Carita Prokki, professora que representou a Tampere University of Applied Sciences (TAMK) durante a visita.
De acordo com a educadora, o sucesso do ensino finlandês passa pela valorização e capacitação contínua dos professores. “A formação dos nossos professores é muito exigente, pois acreditamos que qualificá-los é a única maneira de se atingir um bom desempenho. Todos os professores precisam ser mestres para atuar em qualquer nível de ensino”, exemplificou.
A reunião culminou com a assinatura de quatro memorandos de entendimento com a Häme University of Applied Sciences (HAMK), Jyväskyla University of Applied Sciences (JAMK), Tampere University of Applied Sciences (TAMK) e Seinäjoki University of Applied Sciences (SeAMK). O documento formaliza a aproximação das instituições de ensino finlandesas com o IFPR, o que pode levar ao estabelecimento de acordos de parceria para fins de intercâmbio, cooperação universitária ou interesses de pesquisa.
“Neste momento em que estamos capacitando o IFPR para a internacionalização, é muito importante firmarmos uma parceria com o país que é referência na área da Educação”, comemora o reitor pro tempore Odacir Antonio Zanatta.
Os primeiros contatos de membros do IFPR com instituições de ensino finlandesas se deram com a participação de professores no Programa Professores Para o Futuro, uma parceria entre universidades da Finlândia, o Ministério da Educação Brasileiros (MEC) e o Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq). Relembre, nas matérias abaixo, como foram essas experiências: