Publicado em
Nesta quinta-feira (23), o Projeto Tamar foi responsável pela abertura do último dia do III SE²PIN. Berenice Gomes da Silva, Coordenadora Regional do Projeto Tamar, proferiu uma palestra ressaltando a importância do trabalho da instituição e sensibilizando todos para as questões ambientais. Por meio de fotos e dados, Berenice mostrou os riscos do lixo no meio ambiente e como o projeto ajuda os animais que são agredidos pelos resíduos jogados incorretamente. “A conservação do meio ambiente não pode ser uma tarefa isolada de cientistas e ambientalistas, por exemplo. Ela precisa envolver a sociedade, e poder apresentar a missão do Projeto Tamar para o público jovem e empreendedor desse evento é um privilégio e uma grande oportunidade de envolvê-los na nossa causa”, afirma.
Cristiane Soares, aluna de Física do Câmpus Temêmaco Borba, atendeu a essa expectativa: “Eu não conhecia o projeto e achei bem interessante. Eu não tinha ideia do que faziam com as tartarugas, com certeza mudou minha visão”. O Projeto Tamar propôs melhorias nas comunidades que viviam da pesca de tartarugas, valorizando a produção cultural local, que resultou em uma conscientização da população com a causa. O Professor de Língua Inglesa do Câmpus Curitiba, Anderson Marques, ficou surpreso com esses efeitos.“Achei interessante essas ações, que parecem isoladas mas impactam em outras áreas que não tinham sido previstas, como o caso da valorização da produção local, por exemplo: o foco é nas tartarugas, mas afetou também as pessoas, a cultura local. É interessante notar que as ações são interligadas, nunca individuais”. Em 34 anos, o projeto salvou 20 milhões de filhotes.
Sessões Temáticas provocam discussões de diversos temas
As sessões temáticas foram incluídas no III SE²PIN com objetivo de gerar discussões, futuros grupos de trabalhos e interações de ideias sobre os mais diversos assuntos. Saiba quais os temas tratados. Os Professores Keller Nicolini e Jaqueline Nicolini, do Câmpus Palmas, ministraram o simpósio “Química, análises por espectroscopia de ultravioletavisível (UV-VIS) e a construção do conhecimento cientifíco”, na qual discursaram sobre o tema. As alunas Franciely Veiga e Larissa Hoffman, do segundo ano de Química do Câmpus Umuarama, gostaram da palestra, embora não tenham visto o conteúdo ainda. Suas colegas, Ana Paula Macedo e Joice da Silva, do terceiro ano do curso, gostaram pela questão prática. “Na palestra descobri que posso fazer alguns experimentos desse assunto com objetos práticos, como verduras e flores, isso vai ajudar até no meu projeto”, ressaltam. Esse, inclusive, era um dos objetivos dos professores: “como não sabíamos qual seria nosso público, optamos por uma linguagem acessível e focando em como fazer uma pesquisa com elementos que temos disponíveis no nosso cotidiano”, finaliza Keller.
Uma sessão que esgotou rapidamente suas 60 vagas foi “A física de partículas, o LHC e as pesquisas envolvidas”, da Professora Angela Maria dos Santos, do Câmpus Curitiba. A docente teve uma experiência este ano no Cern, organização europeia para estudo da pesquisa nuclear, sediada em Genebra/Suíça. “Quis contar, por meio de fotos, vídeos e relatos de conversa, esse período como forma de divulgação do Cern, mas também para motivar os alunos e docentes a buscar algo parecido”, coloca. O Professor de Física, Fausto Neves, do Câmpus Ivaiporã, descobriu na palestra alguns processos que não sabia: “A palestra foi muito boa e bem instigante, é legal conhecer um pouco mais do Cern”, diz.
Apresentações Orais finalizam a programação científica
Professores e alunos estiveram presentes nas apresentações orais, trabalhos transmitidos por alunos dos Câmpus do IFPR. Veja a lista completa. O docente de Educação Física do Câmpus Cascavel, Kleber Michalichem, assistiu à apresentação “Ações integradas para promoção da produção de leite em sistemas mais sustentáveis: estratégias extensionistas” e gostou dos trabalhos. “A qualidade dos projetos colocados foi muito alta, e é possível ver o enolvimento dos alunos, que conseguem trazer a teoria da sala de aula para a prática”, coloca.
O estudante Lucas Amon, do curso de Eletrônica do Câmpus Curitiba, estava com o trabalho “Desenvolvimento de oficinas de robótica educacional para professores das escolas de Curitiba” e apreciou a experiência. “Estava apresentando e as pessoas me ouviam, é muito bom ver meu trabalho dando resultado, o evento todo foi bem proveitoso”, finaliza.