Publicado em
A Agência de Inovação do IFPR (Agif) registrou, nos últimos meses, 75 novos pedidos de proteção de propriedade intelectual, oriundos do trabalho de inovação e empreendedorismo desenvolvido por alunos e professores do Instituto. São 46 pedidos de patentes, 27 pedidos de registros de programas de computadores e 02 de registro de marca.Em pouco mais de um ano de criação, com o apoio dos campi, a Agif tem propiciado números promissores para o IFPR ao regular o fluxo e promover os pedidos de proteção da propriedade intelectual do Instituto.
Segundo Tadeu Pabis Junior, coordenador da Proteção da Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias, que atua na Agif, na prática, o estudante aprende por meio do desenvolvimento de uma solução inovadora, estabelecendo a necessária articulação entre prática e teoria e a aplicação de seu conhecimento, de modo que possa apresentar algo inédito e útil para a sociedade.
“Para ter direitos previstos em lei e normas internas sobre a sua propriedade intelectual, muitas vezes é necessário protegê-la, ou seja, pedir a patente ou registro no órgão oficial do Brasil, que é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Com um pedido de proteção de propriedade intelectual feito através da Agif, o estudante tem a valorização de seus estudos, de seu trabalho e ainda pode ver sua criação ser utilizada pela sociedade, e caso haja o que se chama de transferência de tecnologia, há possibilidade de auferir recursos ou criar a sua própria empresa. Para que isso ocorra, é importante que sua criação esteja protegida. Desta forma, tanto o estudante quanto seus docentes orientadores e o próprio IFPR podem obter reconhecimento e possibilidade de retorno financeiro”, destaca Tadeu.
A submissão de um projeto para proteção de propriedade intelectual pode ser feita no site do IFPR, na aba da Agência de Inovação sobre Propriedade Intelectual, destacada na página da Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi).
O trâmite para a submissão se dá através dos NITs dos campi, que enviam inicialmente um pedido de parecer sobre a possibilidade de a AGIF dar continuidade com o pedido de proteção da propriedade intelectual.
Os requisitos de patenteabilidade estão previstos na lei de propriedade industrial e as normativas do Inpi para depósito de patentes ou registro de marcas, programas de computadores e outros.
Em suma, os números de pedidos de patentes e certificados de registro de propriedade intelectual já emitidos pelo INPI contribuíram para que o IFPR passasse a figurar no ranking internacional das melhores instituições da América Latina, segundo o QS World University Rankings, ocupando a posição nº 351. O QS World University Rankings é uma das três classificações internacionais de universidades mais influentes e amplamente observadas, juntamente com o Times Higher Education World University Rankings e a Classificação Acadêmica das Universidades Mundiais pela Quacquarelli Symonds (QS), do Reino Unido.
Os resultados apresentados evidenciam a excelência do IFPR no tocante ao cumprimento de suas atribuições legais, produzindo resultados para a sociedade, em especial para os locais e regiões onde os campi se inserem.
Para saber mais, acesse a página da Agência de Inovação do IFPR (Agif).