Câmpus Curitiba debate plano diretor – Instituto Federal do Paraná

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Câmpus Curitiba debate plano diretor

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A comunidade acadêmica do Câmpus Curitiba recebeu um novo desafio nesta quinta-feira (13), em reunião sobre o estudo preliminar do Plano Diretor, realizada no auditório da sede Salgado Filho. É preciso refletir sobre as prioridades e definir as etapas de implantação do câmpus  no bairro Rebouças, aproveitando tanto a atual área ocupada pela Reitoria e câmpus (João Negrão nº 1285) quanto o nº 1327 ou antiga fábrica da Mate Real. Durante o encontro, estudantes e representantes dos pais, professores, técnicos administrativos e equipe diretiva do Câmpus, junto com o reitor Irineu Colombo, os pró-reitores Gilmar Ferreira (Proad) e Bruno Faraco (Proplan), profissionais de engenharia e arquitetura do IFPR, membros da Comissão do Plano Diretor e representantes da Progepe, Proens e Proepi,  puderam debater e sanar suas dúvidas sobre a futura infraestrutura da unidade e o planejamento de utilização do espaço físico, visando excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão no Instituto Federal do Paraná.

O professor Colombo, reitor do IFPR, enfatizou que este debate e exercício crítico será realizado em todos os câmpus. “Começamos estas reuniões com a comunidade acadêmica pelo câmpus Curitiba. É muito importante o envolvimento de todos nesta reflexão sobre a espacialização do ensino, da pesquisa e da extensão. Não viemos aqui para transmitir uma solução e sim para discutir os problemas e, desta forma, partir para a construção coletiva de uma proposta”. O reitor reconheceu a dedicação da comunidade acadêmica do Câmpus no levantamento das demandas de cada curso e eixo, que resultou em um processo administrativo encaminhado pelo professor Luiz Alves Gonzaga Araújo, diretor geral, para a Comissão do Plano Diretor. Este levantamento é que deu origem ao estudo preliminar, apresentado nesta manhã (13). “Precisamos da ajuda de todos para a realização de uma obra adequada, confortável, com todos os aparatos didáticos pedagógicos necessários e atendendo as questões de acessibilidade e respeito ambiental”, complementou o reitor. Ele lembrou ainda que o plano diretor do futuro Câmpus em Capanema será apresentado neste sábado, dia 15.

Estudos Preliminares do Plano Diretor

A apresentação dos estudos preliminares, realizada pelo servidor José Nivaldo Balbino, presidente da Comissão do Plano Diretor, publicizou que a área que atualmente o IFPR dispõe na rua João Negrão (lote Reitoria e  Mate) é de aproximadamente 15 mil m² (potencial construtivo), entretanto, a demanda ideal apontada pela comunidade do câmpus foi de 22 mil m² de área construída.  Para atender a solicitação seria necessária a doação de um outro terreno, na rua Conselheiro Laurindo. Embora a negociação esteja em andamento com os órgãos responsáveis,  ainda não há qualquer confirmação de que o terreno poderá ser incorporado a área do Instituto. O primeiro desafio da comunidade do Câmpus, portanto, está em readequar as suas necessidades ao espaço físico existente, além de auxiliar a equipe técnica da Reitoria na definição de etapas para as obras. Balbino salientou que as potencialidades da região onde está localizado o câmpus: a facilidade de acesso por meio do transporte público, a revitalização da região do Rebouças e a localização de prédios da UTFPR e UFPR nas proximidades. Também informou que a Comissão aguarda um parecer do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para ter informações precisas sobre o potencial construtivo da área onde se localiza a antiga fábrica do Mate Real. A consulta é necessária para identificar se há possibilidade de demolição total ou se existem áreas que devem ser preservadas por serem consideradas patrimônio histórico.

O pró-reitor Gilmar Ferreira (Proad) destacou o esforço que tem sido empreendido para a locação de um prédio para a Reitoria. A intenção é de que até o final de dezembro deste ano, a sede João Negrão seja apenas do câmpus Curitiba. Enfatizou ainda que, o processo de locação tendo sucesso, serão necessárias poucas modificações na sede para que o câmpus possa voltar a usufruir de aproximadamente 40 salas de aula.

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