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Campus Irati realiza atividades em alusão ao Dia Internacional contra a Homofobia

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O Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia (17 de maio) foi lembrado com atividades do projeto de extensão “Desconstruindo tabus e preconceitos para construir a (con)vivência com as diferenças: diálogos sobre gênero e diversidade na escola”. A programação, organizada pelo Campus Irati, aconteceu nos dias 16 e 17 de maio, envolvendo servidores, estudantes e comunidade externa.

Na segunda-feira, houve um cine-debate sobre o filme “Meninos não choram” e uma oficina de produção de cartazes, que foram distribuídos pelo campus, referente à luta e combate às violências e fobias de gênero e à promoção e garantia dos direitos e cidadania das pessoas LGBT. No dia seguinte, uma roda de conversa sobre o tema foi realizada com a presença de membros da Secretaria de Assistência Social do Município, do Espaço Iratiense da Diversidade e do projeto de extensão responsável pela organização do evento.

“A mesa-redonda realizada no IFPR foi muito pertinente, pois a abertura desses espaços de reflexão, que problematizam padrões heteronormativos e constroem espaços de respeito à diversidade, reconhece a complexidade do ser humano em suas particularidades e assegura a promoção da cultura da paz e o respeito ao próximo”, destaca Denis Cezar Musial, representante da Secretaria e da Rede de Proteção e Enfrentamento às Violências do município de Irati.

A psicóloga Thaysa Zubek Valente, coordenadora do projeto, corrobora afirmando que “a escola é um espaço no qual os sujeitos são produzidos ética, estética e politicamente. Por isso, a importância da temática e de se construir espaços de discussão, frente à contínua necessidade de garantir o respeito e os direitos desse grupo e de combater as fobias de gênero que ocorrem silenciosa ou explicitamente, pelas práticas de violência nos mais diferentes ambientes de convívio social”.

A data é referência ao dia em que, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da classificação de doenças ou problemas relacionados à saúde – marcando também a transição do termo errôneo “homossexualismo” (o sufixo ismo dava a ideia de doença, nesse caso) para “homossexualidade”. 

“O evento de hoje é de extrema importância, pois conhecer esta data e mostrar a importância para os alunos proporciona que tenhamos um maior conhecimento da causa LGBT e menos homofobia na sociedade”, ressalta Amanda Borges, aluna do segundo ano do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio e bolsista do projeto. As ações foram propostas por Amanda e sua colega Tiffany Cristin Otto, com supervisão de Thaysa.