RODA DE CONVERSA COM A AUTORA RECIFENSE TAYLANE CRUZ
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Na manhã da terça-feira, 19 de novembro, o Instituto Federal do Paraná – Campus Capanema promoveu, na Biblioteca, uma roda de conversa com a escritora sergipana Taylane Cruz. O tema abordado foi “A importância de ler autoras negras na escola e o perigo da história única”. Essa iniciativa, realizada em parceria com a UFFS Campus Realeza, integra as atividades do mês da Consciência Negra.
A escritora Taylane Cruz é autora do livro “Menina de Fogo”, que narra a transição da infância para a adolescência de Maria, uma jovem que enfrenta desafios como a primeira menstruação, sexualidade, assédio, racismo e perdas familiares.
A roda contou com a participação dos formandos dos cursos Técnicos em Agroecologia, Informática e Cooperativismo, além de servidores técnicos e professores integrantes da comissão responsável pelas ações do mês da Consciência Negra.
A aluna Luana Moura, do 3º ano do curso de Informática, compartilhou suas reflexões sobre a palestra, afirmando: “Eu acredito que a palestra desencadeou uma série de pensamentos sobre como a valorização e visibilidade desta comunidade de escritoras, mulheres e brasileiras negras, não existe. Sendo mulher negra, acredito que foi uma experiência marcante, ao passo que todos deveriam conhecer o trabalho maravilhoso da escritora Taylane Cruz.”
Os alunos tiveram a oportunidade de discutir questões essenciais para o desenvolvimento de relações escolares e práticas sociais que contemplem a diversidade. O diálogo abordou a importância da leitura de textos de escritoras negras, destacando a necessidade de enxergar uma realidade por diferentes perspectivas. Essa abordagem inclui valorizar as vozes, vivências, experiências e particularidades de pessoas negras.
A aluna Lauana Vitória Gondaski, do 4º ano de Cooperativismo, ao refletir sobre sua experiência com a roda de conversa, relatou: “Acredito que a atividade tenha sido muito importante, pois os alunos puderam conhecer uma autora que não possui tanta visibilidade nacionalmente e, a partir disso, se interessar por suas obras e entender a importância do reconhecimento de autores negros brasileiros. Além disso, penso que a ação contribuiu positivamente para a compreensão do real significado do Dia Da Consciência Negra, que constitui a valorização da cultura afro-brasileira”.
Ao final das interações, a autora recebeu de docentes e servidores técnicos do campus um presente especial: girassóis cultivados no IFPR e quitutes típicos do município, como melado, cri cri, pé-de-moleque e açúcar mascavo, provenientes de uma agroindústria local.
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Texto: Comissão de Ações do Mês da Consciência Negra;
Fotografias e organização: Comissão de Comunicação e Divulgação Institucional de Capanema – CODICAP.