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Com o projeto “Kombucha – Reaproveitamento de Scoby para fins alimentícios”, as estudantes do 4º ano do Curso Técnico Integrado em Alimentos do Campus Colombo, Kallyanne Cristine Vieira Rosa e Nathalia Lucio Delffes, são finalistas na Feira Brasileira de Jovens Cientistas. O projeto foi orientado pela professora Graciele Viccini Isaka, coorientado pelos professores Richard Jojima Nagamato, Caroline Mongruel Eleutério dos Santos e Michele Rosset.
O evento será realizado nos dias 26, 27 e 28 de junho por intermédio de atividades virtuais. O objetivo da feira é integrar, desenvolver, conectar e valorizar o potencial de jovens cientistas e fomentar a produção científica no Brasil.
Para votar no prêmio “Votação Popular” basta curtir e compartilhar o projeto na página oficial do evento através do link https://fbjc.com.br/mostraDetalhes.php?projeto=416. Todos os projetos finalistas concorrem a premiações por área, premiaçoes em dinheiro, premiações destaques, prêmio votação popular, premiações de apoiadores e patrocinadores.
Conheça o projeto
Kombucha é uma bebida tradicionalmente obtida pela fermentação da infusão de Camellia sinensis (chá verde) e açúcares, por uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras. Esta cultura forma um biofilme flutuante, chamado de scoby, composto por uma película de celulose bacteriana constituída, principalmente, por proteínas e fibras (18% e 12%, respectivamente, em 100g). A fermentação varia de 7 a 14 dias. Nesse período, o açúcar é consumido pelos microrganismos e novos scobys são produzidos. Após alguns processos, os scobys se acumulam e podem se tornar um “resíduo”.
Assim, o objetivo do projeto é desenvolver um snack saudável a partir dos scobys excedentes das fermentações de 3 substratos para produção de kombuchas: chá verde, chá de hibisco e chá de abacaxi. Durante a fermentação foram feitas as análises de acidez total titulável, pH e sólidos solúveis nas bebidas. A acidez total inicial variou entre 2,88mg% e 3,41mg% e a final 4,37mg%. Os sólidos solúveis de 7,4% a 7,8% para o chá verde, de 8,4% a 8,9% para o hibisco e para o abacaxi.
O pH do chá verde e abacaxi ficaram na faixa de 2,72 a 4,49, já o chá de hibisco ficou entre 2,5 a 3. Nas próximas etapas serão elaborados os snacks, e para isso serão testados diferentes sabores e serão avaliadas as temperaturas de desidratação. Ao final do projeto, espera-se ter um produto saudável e saboroso, rico em fibras e proteínas, sendo uma alternativa de proteína vegetal.