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Os estudantes atletas que participaram da edição de 2013 dos Jogos Nacionais das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (JIFs) são unânimes em avaliar positivamente a competição. Mais do que isso, muitos afirmam perceber na prática esportiva, aliada aos estudos, um caminho interessante para a emancipação pessoal e também para a construção da cidadania.
Essa foi, por exemplo, a análise da jogadora de Basquetebol de Porto Velho (RO) e estudante do curso de Informática Integrado do IFRO, Sara Gabrielli. “Para mim, o esporte representa liberdade, de expressão, de manifestação das minhas emoções”, conta. “O esporte muda as pessoas, ele mudou a mim: quem puder praticar um esporte, em qualquer fase da vida, não deve perder essa oportunidade, pois a prática esportiva constrói o caráter”, analisa.
Também atleta do Basquetebol, o estudante Ítalo Guimarães, do curso de Eletrônica Integrado ao Ensino Médio, Câmpus Pelotas, IFSul Rio Grandense, destaca o aspecto de integração proporcionado pelos JIFs 2013. “As competições foram acirradas, mas mesmo assim fiz amigos por aqui; pra mim o esporte ensina muito e o Basquete tem sido fundamental para a minha vida”, diz.
“Além do bom nível das competições e também da organização do evento, tive a oportunidade de conhecer várias pessoas de diversas regiões do país, especialmente do norte e do nordeste, e isso foi muito legal”, comenta o estudante e jogador de Voleibol Thales Barreto, do IF Fluminense, Câmpus Campos Centro, Campos dos Goitacazes, do curso de Automação Integrado ao Ensino Médio.
“O esporte é uma válvula de escape, ajuda a desestressar da rotina, por isso eu deixo um recado para os jovens que ainda não praticam esportes, como o meu irmão, por exemplo, que ficou em casa: vamos lá, meu irmão, vamos jogar!”, brinca o atleta do voleibol do IF Fluminense, Pedro Henrique Silva da Conceição, do curso técnico em Estradas.
Via de regra, a maioria dos atletas elogiou a organização do evento e também o desempenho dos atletas. É o caso de Daniel Messias da Silva, do segundo ano do curso técnico integrado em Mecânica, do Câmpus Curitiba do IFPR. “A organização foi muito boa, tivemos hotel e alimentação e isso poupou os atletas de um esforço grande, como já vimos em outras competições semelhantes, sem falar no nível elevada das competições”, diz.
É exatamente esta competitividade que faz dos JIFs, também, uma espécie de preparação para quem deseja levar o esporte ainda mais a sério. Estudante do curso técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do Câmpus Paranavaí do IFPR, Felipe dos Santos Rodrigues, de 16 anos, é um dos que trocariam a carreira técnica por uma esportiva. “Tenho vontade de ser atleta de ponta, competir profissionalmente, e viver do esporte, porque graças a ele tenho estímulos para cuidar da Saúde, conhecer novas pessoas e lugares”, diz o atleta, que, antes de ir para o Atletismo, também já praticou Basquetebol e Futebol. “Por ser um esporte individual, o Atletismo
exige muito do praticante, de forma que os resultados dependem, fundamentalmente, apenas de você”.
Se depender apenas dos resultados, Felipe parece estar no caminho certo. Ele foi o recordista de medalhas do IFPR nos JIFs 2013. Foram dois ouros no Atletismo. Um no Salto em Altura e outro no Salto Triplo. Nos Jogos do IFPR, realizado no mês de outubro, no Câmpus Palmas, ele já havia levado três medalhas de ouro para casa (Salto Triplo, Salto à Distância e Lançamento de Dardo). Nesta semana ele está em Cascavel, região oeste, participando dos Jogos Abertos do Paraná. E para o próximo ano já tem em vista um série de outras competições, assim como centenas de outros estudantes atletas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
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