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“Humanidade se Compartilha” traz histórias inspiradoras de mulheres reais

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Encontro é promovido por estudantes do Curso Técnico em Eventos, do Campus Curitiba

O evento “Humanidade se Compartilha” foi realizado pela primeira vez em junho de 2019. Foi um sucesso, com mais de 100 participantes. Em 2021, por conta da pandemia, o evento, organizado por estudantes do curso Técnico de Eventos será realizado no formato online.

A 2° edição do “Humanidade se Compartilha” será realizada no dia 25 de Maio, às 19h. O evento é aberto para as pessoas estudantes, servidoras, colaboradoras e para toda comunidade externa. Mas, do que se trata essa proposta de compartilhar humanidade? A ideia é o compartilhamento de histórias e trajetórias de vida. Uma preciosa oferta em um momento em que é tão necessário se conectar com diferentes realidades.

São quatro mulheres inspiradoras, contando suas histórias de luta e resistência em uma noite de escuta ativa e reflexão. O evento será transmitido via plataforma Google Meet e terá inscrições antecipadas pelo link https://bit.ly/humanidadesecompartilha2021.

O evento também contará com duas pessoas intérpretes de Libras em parceria com a Universidade Livre para Eficiência Humana (Unilehu).

O ‘Humanidade se Compartilha” é um evento idealizado pelo Instituto Aurora em parceria com o projeto de ensino e extensão Loucos pela Vida, Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), e totalmente organizado e executado pelo Curso Técnico Subsequente de Eventos do IFPR – Campus Curitiba, sob supervisão das professoras Berenice Romanelli e Patrícia Meyer.

Por uma cultura de paz

Para Michele Bravos, idealizadora do evento e  fundadora do Instituto Aurora, a ideia é de que o “evento Humanidade se Compartilha seja um encontro de valorização da pluralidade de nossa humanidade, ao mesmo tempo que um chamado para respeitarmos as diferenças. Uma cultura de paz se constrói a partir do reconhecimento daquela pessoa que chamamos de “outra”, do exercício intencional de empatia e do respeito a sua existência”.

É possível desenvolver a empatia? Michele acredita que sim. “A empatia é uma habilidade humana que pode ser desenvolvida. Para isso, é preciso oportunizar encontros em que as pessoas possam ser tocadas, atravessadas por narrativas diferentes das suas próprias. É nesse lugar desconhecido que o coração e a mente também se abrem, permitindo com que vivamos uma mudança cultural, rompendo com antigos preconceitos e violências”.

Conheça as mulheres inspiradoras que tornarão o encontro uma noite inesquecível

Meyriane de Costa Oliveira, contará sua trajetória de vida e de luta, ao se tornar a primeira indígena a fazer parte do curso Educação no Campo, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, IFRN.

Feminista e a primeira negra a se eleger vereadora em mais de 300 anos em Curitiba, Carol Dartora irá compartilhar sua história, desafios e desejos por um mundo mais igualitário e humano.

Josiane Poleski, atleta da Seleção Brasileira de Futsal/Futebol de Surdos e servidora pública federal no IFPR, contará sobre sua resiliência e força de vontade e de fazer acontecer mesmo enfrentando dificuldades em ser surda bilateral profunda.

Compartilhando relatos de superação, Karollyne Nascimento, trará sua trajetória de vida e profissional sendo diretora do Transgrupo Marcela Prado, instituição que luta pela  promoção da cidadania,  saúde, educação, segurança pública, cultura e direitos humanos das pessoas travestis e transexuais.

Serviço

Dia 25 de maio, terça, 19h.
Inscrições no link: https://bit.ly/humanidadesecompartilha2021.

Para mais informações sobre o “Humanidade se compartilha” humanidadesecompartilha2021@gmail.com

Com informações e texto dos organizadores do evento