IFPR deve firmar parcerias com universidades e instituições tecnológicas da Polônia
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O Instituto Federal do Paraná pode firmar parcerias e convênios com universidades e organizações de pesquisa e tecnologia, públicas e privadas, da Polônia. A proposta surgiu nesta sexta-feira, 3 de setembro, em uma na reunião entre o reitor do IFPR, professor Alípio Leal e representantes das instituições polonesas.
“Estamos interessados em projetos conjuntos nas áreas de Meio Ambiente, Tecnologia e Inovação, Biotecnologia, entre outros setores”, disse Alípio Leal. Como contrapartida, também temos muito a oferecer, como o conhecimento técnico em Biocombustíveis, setor em que o Brasil é referência e que vai receber atenção especial do IFPR nos próximos anos”, afirmou.
O diretor da Câmara Nacional do Comércio e Indústria Brasil-Polônia no Paraná, Marcos Domakoski, acompanhou a delegação. Estiveram presentes na reunião, realizada na Reitoria do IFPR, o vice-reitor da Universidade de Ciências da Vida de Poznán, Jan Pikul; a pró-reitora de Pesquisa Científica da Universidade Tecnológica de Poznán, Aleksandra Rakowska; o presidente da Biocontract (empresa de inovação em Biotecnologia), Andrzej Mackiewicz; o presidente da Nickel (companhia de transferência de tecnologia que faz o elo entre instituições de pesquisa e o setor produtivo polonês, principalmente na área de Construção Civil), Marian Nickel e os diretores do Parque Tecnológico Eureka, Pawef Potoczek e Piotr Ratajczyk.
Os poloneses manifestaram interesse em desenvolver projetos em parceria com o IFPR. Os primeiros devem começar a surgir a partir de 2011. Segundo o assessor de relações internacionais do Instituto, professor Antonio Carlos Gondim, a partir de agora serão identificadas as unidades e os professores do IFPR que tenham interesse e possibilidade de interagir com as instituições polonesas. “Vamos colocar esses grupos em contato com os grupos acadêmicos das instituições da Polônia para que elaborem projetos de cooperação científica, técnica e tecnológica, envolvendo mobilidade de professores e intercâmbio de estudantes”, explica.
Na etapa seguinte, o reitor Alípio Leal e os reitores e presidentes das instituições polonesas devem assinar os acordos gerais de cooperação que irão amparar os projetos desenvolvidos pelas áreas acadêmicas das instituições.
“O Brasil e a Polônia estão distantes fisicamente, mas percebemos que há interesse de ambas as partes na troca de conhecimentos e experiências em diversas áreas; o primeiro passo para uma integração mais significativa já foi dado”, disse Marcos Domakoski, da Câmara Nacional do Comércio e Indústria Brasil-Polônia. “Temos certeza que, deste primeiro contato, podem nascer bons projetos em comum”, disse.
O presidente da Biocontract, Andrzej Mackiewicz, destacou a necessidade de cooperação Brasil-Polônia no que diz respeito à tecnologia de medicamentos de inovação: “Estamos reforçando nossas relações com os países do Cone Sul, mas estamos interessados sobretudo na integração com o Brasil”.
“Particularmente, nossa companhia atua de uma forma diferente dos modelos convencionais na área da Construção Civil; desenvolvemos projetos que privilegiam a qualificação da mão de obra em setores que não têm essa tradição; como resultado, temos como marca a alta qualidade dos projetos desenvolvidos e é essa a nossa proposta para a integração com as instituições de ensino e pesquisa”, explicou o presidente da Nickel, Marian Nickel.
“Já a nossa instituição tem o objetivo de unir o mundo dos negócios com o acadêmico, desenvolvendo soluções em comum”, comentou o diretor do Parque Tecnológico Eureka, Pawef Potoczek.
Para a concretização dos projetos, será necessária a pró-atividade dos docentes brasileiros e poloneses, como comenta assessor de relações internacionais do IFPR, Antonio Carlos Gondim: “Para aproveitar essa oportunidade de cooperação e intercâmbio que foi gerada por este encontro é fundamental que os professores do IFPR elaborem projetos para que possamos captar recursos financeiros e assim viabilizar as atividades de mobilidade de professores, intercâmbio estudantil e a cooperação científica e tecnológica”.