Evento em alusão ao Dia Internacional de Combate à Homofobia discutiu fobias de gênero
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O Campus Irati realizou diversas atividades em alusão ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, comemorado no dia 17 de maio. Nos dias 16 e 17, foram realizados debates sobre o tema LGBTfobia e o enfrentamento das violências contra a população LGBT em diferentes espaços e situações.
Na terça-feira (16), aconteceu um cine-debate do filme “Meu nome é Jacque”. Já na quarta (17), uma roda de debate com as professoras Laysa Carolina Machado (professora de História do Colégio Chico Mendes, de Curitiba, do qual foi diretora eleita e reeleita), Megg Rayara Gomes de Oliveira (doutora em Educação e professora substituta da Universidade Federal do Paraná), e o pedagogo Edenilson Prestes Mendes (da escola rural do acampamento do MST de Cascavel), tratou das suas trajetórias de vida, marcadas por uma identidade de gênero não-normativa. Alunas(os) realizaram a performance “Não Recomendados”, recitaram poemas, e organizaram painéis com conteúdos reflexivos sobre a temática. O artista e professor Edson Oliveira também participou da programação cultural, com a performance “Picadeiro Transviado”.
“É importante que esta temática seja discutida na escola para trabalhar a pluralidade de existências e não reafirmar uma existência no singular, numa sociedade
LGBTfóbica. Realizar esse debate faz com que a sociedade também nos perceba enquanto pessoas e sujeitos de direito. Uma das coisas mais difíceis com as quais nos deparamos é a de fazer essa discussão no espaço escolar e no espaço acadêmico justamente com esse viés, nos tratando como sujeitos de direito e pessoas que, historicamente, têm sido silenciadas. Quando nós somos as protagonistas das nossas existências, isso muda. É fundamental que o espaço escolar discuta, sim, essa questão, para que a sociedade seja sensível à situação de transfobia que a gente ainda está vivenciando no Brasil” destacou Megg.
Para Aline Savi, aluna do 2º ano do curso Técnico Integrado em Informática, é preciso que essa discussão seja realizada pois ela mostra que o preconceito ainda existe e deve ser combatido: “Várias pessoas sofrem com isso no dia a dia, até no colégio pessoas que não se sentem bem consigo mesmas por preconceito dos outros”. Tiffany Cristin Otto, do 3º ano do curso Técnico Integrado em Informática também acredita que discussões sobre fobias de gênero e diversidade na escola são muito importantes: “é preciso que haja sensibilização por parte de nós, alunos, frente a esses temas, e que dessa forma assumamos uma postura de respeito e empatia por tais causas tão pertinentes, mas geralmente pouco debatidas no ambiente escolar”, ressaltou a aluna.
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