SE²PIN

Mostra IFtech: como a inovação pode transformar a realidade

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O segundo dia do VIII Se²pin foi marcado pela realização da Mostra Tecnológica IFTech. Ao todo, 22 trabalhos mostraram ao público o que tem sido desenvolvido em termos de inovação tecnológica no âmbito dos campi do IFPR. Quem prestigiou as apresentações de trabalho nesta terça teve a oportunidade de conferir a maturidade científica de nossos estudantes e a criatividade para pensar soluções tecnológicas para diferentes problemas sociais. O tema do VIII Se²pin “Inovação para transformar a realidade” esteve presente em todos os projetos.

Uma das produções apresentadas foi o projeto do Campus Foz do Iguaçu que resultou num jogo chamado “Green Go” voltado à identificação “etnobotânica” das plantas do Campus, com o intuito de promover o reconhecimento, a valorização das mesmas e a realização de atividades envolvendo Extensão e Educação Ambiental. “A área do Campus possui diversas espécies de plantas, como árvores de diversos portes, plantas alimentícias não-convencionais, ervas medicinais, suculentas, entre outras, e, apesar do grande potencial, poucos conhecem essa variedade Nesse caso, a gamificação, com uso da lógica de jogos, surge como uma metodologia altamente eficiente para valorizar a flora local e difundir o conhecimento entre o público interno e externo ao Campus”, explica Gabriel.

O estudante Felipe Manhaguanha, do Campus Palmas, apresentou o projeto Pasta Probiótica à Base de Sementes de Girassol, em que foi desenvolvido um creme à base de sementes de girassol, rico em nutrientes e propriedades medicinais, além de ser muito saboroso. “A semente de girassol possui muitas substâncias terapêuticas, com propriedades antifúngicas, antibacterianas e capazes prevenir doenças cardiovasculares”, justificou.

Para o professor do Campus Colombo, Eduardo Kloc, um evento da magnitude do Se²pin, com uma mostra tecnológica como a IFTech, revela o quanto é possível se construir uma academia atuante, voltada às perspectivas da evolução científico-tecnológica e ao desenvolvimento social. “Fiquei muito impactado positivamente com a qualidade da produção científica apresentada por nossos estudantes. Vi trabalhos em estágios bastante avançados, prontos para qualquer tipo de produção científica e apresentação em congressos nacionais e até internacionais. E, por outro lado, chamou muito a minha atenção os trabalhos em fase inicial. Embora desenvolvidos por estudantes muito jovens, de 14 -15 anos, eles já demonstram de forma muito bem definida o fazer científico”, destacou o professor da área de Engenharia de Sistemas.