IFPR Campus Paranaguá e Movimento por Moradia organizam auxílio emergencial à comunidade – Campus Paranaguá

AÇÕES COVID-19

IFPR Campus Paranaguá e Movimento por Moradia organizam auxílio emergencial à comunidade

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A parceria entre o Núcleo de Direitos Humanos Marielle Franco, vinculado ao Programa Institucional de Educação em Direitos Humanos do IFPR (Pidh)´da Pró-reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proeppi), o Eixo de Educação de Jovens e Adultos – EJA/EPT, o Movimento de Luta por Moradia de Paranaguá e a Secretaria de Assistência Social do município de Parnaguá, ofertam desde do dia 10/04/2020, atendimento para preenchimento do Auxílio Emergencial (AE) em 5 (cinco) bairros da periferia da cidade.

Os atendentes são lideranças locais do Movimento nas ocupações Jardim Social, Vila das Torres, Vila Santa Maria, Jardim Cometa e Ilha de Valadares. A população dessas ocupações alcança cerca de 40 (quarenta) mil pessoas no município.

A ação iniciou com a formação em curso específico sobre Auxílio Emergencial, ofertado por videoconferência pelo Eixo EJA/EPT com duração de 12 (doze) horas e dividido em 3 (três) módulos: Noções básicas do AE; Protocolo Sanitário de Atendimento e Uso do Aplicativo e Site do AE da Caixa Econômica Federal. Participaram do curso 23 (vinte e três) lideranças que estão aptas a realizar atendimento.

Para funcionar, a parceria dividiu tarefas e materiais. O Campus Paranaguá forneceu para ação notebooks e tablets, além de 2 (duas) barracas de exposição e o curso online. O Movimento de Luta por Moradia organizou a divulgação, os espaços e as lideranças para o atendimento e a Secretaria de Assistência Social parte dos materiais (álcool em gel, álcool 70% e máscaras). Além disso, foi realizada uma arrecadação voluntária para compra de luvas de látex, óculos de proteção, papel toalha e borrifadores. Ex- alunas do curso de Formação Inicial e Continuada – FIC/EJA de Agroecologia colaboraram com produção de sabão caseiro e confecção de máscaras.

A ação já atendeu 120 (cento e vinte) famílias nos postos de atendimento e nas casas de pessoas classificadas como Grupo de Risco, nesses 5 (cinco) dias. O público prioritário são famílias consideradas em exclusão digital (sem acesso à internet ou dispositivos digitais), que sem esse apoio encontrarão muitas dificuldades para obter o AE. A previsão é de atendimento de 1000 (mil) famílias até o dia 30/04/2020.

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