IV Encontro Virtual de Ciências Sociais do IFPR – Campus Paranaguá

AÇÕES COVID-19

IV Encontro Virtual de Ciências Sociais do IFPR

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Queridxs!

Mais uma vez chamamos toda a comunidade para prestigiar uma conversa sobre “Trabalho, biopolítica e necropolítica em tempos de adoecimento”, conduzida pela professora Maria Lúcia Büher Machado e pelo professor Sidney Reinaldo da Silva, da Área de Ciências Humanas do IFPR.

Nesta quarta-feira, dia 20 de maio, das 19:00 às 21:00 horas, pelo GoogleMeet. Endereço: meet.google.com/cao-rjxc-mak

Temas urgentes, especialmente no calor do debate sobre os rumos da Educação e da docência no tempo presente.

Esperamos todxs que têm acesso aos meios virtuais!

Relações de Trabalho e a visibilidade dos e “vulneráveis” em tempos de crise:
As cenas nos últimos dias em todo o país, de filas intermináveis na busca do acesso a R$600,00, é uma das muitas telas das desigualdades sociais, construídas no percurso da racionalidade neoliberal. Reformas políticas pautadas no discurso da modernização, com a ação do Estado, reduziram direitos trabalhistas sistematicamente. Palavras/Políticas como flexibilização, terceirização, pejotização, empreendedorismo e, mais recentemente, uberização, foram inseridas no cotidiano da sociedade de forma naturalizada, em um exercício de obscurantismo da crueldade engendrada na imposição dessas dinâmicas nas relações de trabalho. Qual a trajetória sócio histórica que construiu e solidificou esse nível de vulnerabilidade? Como Estado e Capital se articulam em tempos de crise? O cenário atual é o epílogo da consolidação da Barbárie ou o momento da guinada para um novo projeto societário?
O desnudamento da necropolítica: A abordagem retoma os conceitos de soberania, biopolítica e necropolítica para pensar a realidade marcada pela pandemia de Corona Vírus e suas repercussões no contexto do governo atual. Aborda-se incialmente a gênese desses conceitos e o modo como eles foram sendo imbricados para se investigar as relações de poder. Trata-se se apresentar especialmente as estratégias, linguagem e estéticas da necropolítica num contexto de recrudescimento do neoliberalismo e de redução da proteção social dos trabalhadores. São mobilizados aspectos da obra de Michel Foucault, Giorgio Agamben, Achilles Mbembe, Susan George bem como de recentes análises da realidade atual feitas por pensadores brasileiros. Mostra-se que na ausência cada vez maior de legitimidade, ao neoliberalismo resta apenas escancarar a sua natureza de necropolítica.

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