V Encontro Virtual de Ciências Sociais do IFPR

Acontece nesta quarta feira, 27 de maio a quinta edição do Encontro Virtual de Ciências Sociais , sempre das 19:00 às 21:00 horas.

O tema da semana será “Direitos fundamentais, utopia e reinvenção no pós-COVID“, uma conversa conduzida pela professora Luciana Reusing (Advogada/Docente da Licenciatura em Ciências Sociais IFPR) e pelo professor Rogério Baptistella (Filósofo/Docente da Licenciatura em Ciências Sociais IFPR).

Seguem os resumos!

Os direitos (fundamentais) humanos são os alicerces de um Estado democrático, que garante ao seu povo condições dignas de viver seja individual ou coletivamente. Contudo esses direitos mesmo que conceituados por muitos estudiosos de diversas áreas, sofre uma mutação constante em seu conceito, haja vista as contínuas mudanças da sociedade e de suas relações. Deste modo, conceituar direitos (fundamentais) humanos é tarefa árdua, mais árdua ainda é sua concretização. Os direitos fundamentais são garantidos pela Constituição Federal Brasileira de 1988, que é o Direito à Vida, e que por consequência atinge direitos à saúde,à educação, ao trabalho, à privacidade, à liberdade. É possível então afirmar, que diante do cenário pandêmico que estamos inseridos, e do estado de calamidade pública que vivenciamos se faz necessário e de modo urgente de detectar, estimar e equacionar centenas de novos desafios e possíveis violações dos aos direitos fundamentais. 

Utopia e a possibilidades de reinvenção pós Covid19
A expressão “o fim das utopias” quase sempre se ancora na queda do socialismo da URSS e de seus países satélites. Consequentemente, o mundo reduziu-se ao horizonte capitalista. A derrocada do socialismo europeu é o veredito para os neoliberais, a corroboração de suas teses. Chega-se assim ao pensamento único. Não há mais espaços para sonhos, alternativas, utopias…. Literalmente, utopia, “significa um lugar sem chão”,  “portanto um não lugar”, “lugar algum”, ou “ aquilo que não tem lugar”. O chão, o lugar é somente uma promessa? Ou ela pode ser reconstruída a partir de uma história inautêntica? Podemos falar de uma utopia concreta? Em  possibilidades  de outros mundos possíveis? Ou ainda de “todos lugares possíveis”?

Esperamos vocês para matar um pouco essas saudades!

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