Publicado em
Coordenadores e professores de 14 campis do IFPR participaram de oficinas de formação para atuarem no Programa Mulheres Mil, do Governo Federal. As oficinas, que foram realizadas durante o segundo semestre de 2023, abordaram temas como território, diagnóstico e vulnerabilidades, acesso, permanência, permanência para o êxito, êxito e mapa da vida.
A metodologia utilizada no programa Mulheres Mil é denominada MAPE – Metodologia do Sistema de Acesso, Permanência e Êxito. Ela é fruto de um amplo processo de construção, que tem sua origem no acúmulo e na sistematização de conhecimentos desenvolvidos pelos Community Colleges no Canadá. Ao total as oficinas somarão 40 horas/aula e os participantes serão certificados.
O público alvo do programa nesta edição são mulheres, com 16 anos ou mais de idade, que se encontrem em vulnerabilidade e risco social, vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, moradoras de locais com infraestrutura deficitária.
Os cursos terão duração de 160 horas e abordarão temas como direitos das mulheres, empreendedorismo, empregabilidade e autonomia financeira. Entre os cursos propostos são: agricultora de orgânicos, horticultura de orgânicos, agente cultural, costureira de Máquina e overloque, cuidadora Infantil, fotografia, língua portuguesa e cultura brasileira para estrangeiras, microempreendedora Individual, operadora de computadores, entre outros.
A oferta dos cursos do Ciclo 1 (441 vagas) ocorrerá no período de março a julho/2024 nas cidades de Assis Chateaubriand, Capanema, Cascavel, Coronel Vivida, Enéas Marques Curitiba, Ponta Grossa, Goioerê, Ivaiporã, Cambé, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Telêmaco Borba e Umuarama.
Propiciar acesso ao conhecimento, aos direitos enquanto cidadãs e capacitar essas mulheres são os principais objetivos dos cursos realizados no âmbito do Programa Mulheres Mil. Os recursos do Governo Federal são direcionados para que essas estudantes recebam auxílio transporte e alimentação nos dias de realização das aulas bem como materiais para os cursos, afirmou a Coordenadora Geral do Programa no IFPR, a professora Valéria Borges Ribeiro.
Ainda segundo a professora, a partir da realização dos cursos ofertados, as mulheres aprendem não só um provável ofício que pode gerar renda para sua família, mas também – aquelas que porventura estejam em situação de violência doméstica – conseguem vislumbrar que existe uma saída.