Projetos do IFPR são finalistas na Feira Brasileira de Jovens Cientistas
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Estudantes de cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do IFPR participam, neste final de semana, da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC2020). O evento é a primeira feira científica e pré-universitária nacional totalmente virtual. O IFPR tem 14 projetos finalistas.
O objetivo da FBJC2020 é estimular a produção científica de nível pré-superior, possibilitando o desenvolvimento de uma rede de jovens cientistas.
O projetos finalistas do Instituto são desenvolvidos por equipes dos campi Paranaguá; Jacarezinho; Jaguariaíva; Campo Largo, Colombo, Cascavel e Campus Avançado Quedas do Iguaçu.
No total, a Feira possui cerca de 300 finalistas, de todas as regiões do Brasil.
A FBJC2020 tem início nesta sexta-feira, às 18h30. No sábado (26) e no domingo (27) haverá palestras e apresentações exclusivas para os finalistas e também conteúdos abertos ao público em geral. Toda a programação será transmitida pelo Youtube.
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Visite a página da Feira, confira a programação e curta os vídeos dos projetos do IFPR. O projeto com mais curtidas será o ganhador do prêmio votação popular.
Projetos do IFPR
Conheça, a seguir, os projetos finalistas desenvolvidos por equipes do IFPR.
Quedas do Iguaçu: lixeira inteligente
“TrashEducan: Lixeira Inteligente e Educativa” é o projeto enviado pela equipe formada por estudantes do Campus Quedas do Iguaçu. Eles desenvolveram o projeto de uma lixeira seletora de materiais recicláveis que, além de indicar o descarte correto de materiais recicláveis, também promove a conscientização da população. A tecnologia desenvolvida no projeto utiliza componentes eletrônicos, software e hardware livre.
Paranaguá: microscópio portátil e acessível
Do Campus Paranaguá, o projeto finalista é o “μclip: Microscópio portátil fabricado em impressora 3D”. O μclip utiliza um clip impresso em impressora 3D, semelhante a um grampo ou prendedor de roupa, que se acopla a um smartphone e a uma lente, transformando este conjunto em um microscópio de mesa de baixo custo. A ideia da equipe parnanguara é contribuir para a democratização do acesso a estudos com microscópios em escolas públicas, tendo em vista que os modelos tradicionais de microscópio têm alto custo de aquisição e de manutenção.
Esse trabalho já foi reconhecido e premiado em outras feiras como a Ficiências, realizada pela Fundação Parque Tecnológico de Itaipu e a FEBRACE, realizada pela USP.
Jacarezinho: aquecedores solares e iogurte com pétalas de rosas
Eficiência térmica de aquecedores solares
Representando o Campus Jacarezinho, outro finalista da FBJC2020 é o projeto “Análise estatística e matemática da eficiência térmica de um aquecedor solar de água construído com materiais recicláveis”. O projeto propõe a construção e avaliação desse tipo de aquecedor, visando à coleta de dados e ao desenvolvimento de análises estatísticas e matemáticas no intuito de avaliar sua eficiência térmica.
Iogurte com pétalas de rosas
Outra iniciativa de Jacarezinho é o “Iogurte natural com pétalas de rosas”. O projeto consiste na elaboração de um iogurte do tipo grego com calda extraída de pétalas de rosas. Ficou curioso(a)? Confira o projeto!
Jaguariaíva: substituição de antibióticos por probióticos na produção pecuária e de frangos
Estudantes do Campus Jaguariaíva do IFPR se tornaram finalistas da Feira com o projeto “Processo de obtenção de esporos de Bacillus subtilis, utilizando subprodutos das indústrias de soja e cana com potencial aplicação no setor agroindustrial”.
O projeto propõe o uso de probióticos, principalmente de esporos bacterianos, como alternativa eficaz e segura em substituição ao uso de antibióticos na produção pecuária e de frangos.
Campo Largo: sete finalistas!
O Campus Campo Largo tem sete finalistas, com destaque para estudos étnicos e de gênero. Clique sobre o nome dos projetos a seguir e leia mais sobre eles no site da FBJC2020:
- O movimento das mulheres negras no Paraná a partir da segunda metade do século XX;
- Uma inglesa no Brasil Imperial: percepções sobre as mulheres brasileiras nos escritos de Maria Graham;
- A re(inserção) social de escravizados libertos no Paraná entre 1880 e 1990;
- Resistência Cultural e Luta pela terra na História do Povo Xetá;
- “A dama de Salerno”: a medicina feminina de Trotula de Ruggiero;
- O Ensino Médio Integrado no Instituto Federal do Paraná: concepções políticas e educacionais dos projetos pedagógicos de curso;
- Desenvolvimento de tecnologias assistivas em manufatura aditiva.
Colombo: snacks de scobys de kombuchas
Do Campus Colombo, o finalista é o projeto “Kombucha – Reaproveitamento de Scoby para fins alimentícios”
Kombucha é uma bebida obtida pela fermentação da infusão de Camellia sinensis (chá verde) e açúcares, por uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras. Essa cultura forma um biofilme flutuante, chamado de scoby. O objetivo do projeto é desenvolver um snack saudável a partir dos scobys excedentes das fermentações de três substratos para produção de kombuchas: chá verde, chá de hibisco e chá de abacaxi.
Cascavel: radiação e corantes naturais
O Campus Cascavel é finalista da Feira com o projeto Influência da radiação na degradação de corantes naturais.