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Foi lançada, nesta quinta-feira (26), a consulta pública da minuta de resolução que institui e regulamenta os Núcleos de Gênero, Diversidade Sexual e Interseccionalidades (Nugedis) no IFPR. O documento fica disponível para apreciação do público até o dia 19 de outubro.
A minuta do texto e o formulário para o envio das sugestões podem ser encontrados na página de Consultas Públicas, no site do IFPR. Membros da comunidade acadêmica e do público em geral podem enviar as suas sugestões de melhorias ao texto.
Na quarta–feira (25), o grupo de trabalho responsável por elaborar a proposta de criação dos Nugedis no IFPR realizou uma live de lançamento, transmitida pelo canal Conexão IFPR, no Youtube.
As professoras Ana Maria Tarini, do Campus Pinhais, e Amanda Tavares Naves, do Campus Colombo, que coordenaram o grupo de trabalho, acompanhadas do professor Renato Koch Colomby, do Campus Palmas, apresentaram à comunidade acadêmica o que é são como vão se funcionar os Nugedis no IFPR.
“Estamos aqui para falar de diversidade, interseccionalidades e equidade, conceitos que não são abstratos, mas que carregam em si a história de lutas, de vozes silenciadas, e de resistências necessárias, que, dia após dia, ajudam a construir a realidade que ainda estamos a viver”, afirmou o professor Renato, durante a fala de abertura do evento.
Fruto de um intenso trabalho em equipe, baseado em pesquisas, leituras e discussões, a proposta de criação dos Nugedis partiu de um grupo de trabalho formado por 25 servidores do IFPR, cujos projetos de pesquisa e extensão relacionam-se com os estudos de gênero e diversidade sexual. Além dos textos que são referência nesses estudos, o grupo dedicou-se também a conhecer os documentos fundantes dos Nugedis atuantes em outras instituições de ensino.
“É uma alegria muito grande esse momento, que significa um passo a mais na construção de uma instituição cada vez mais inclusiva, não apenas no discurso, mas também na concretude das suas ações. Criar espaços para a promoção da inclusão, para o respeito à diversidade e para a construção de uma sociedade mais justa é uma necessidade e é nosso compromisso institucional”, declarou a professora Amanda.