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Nestas segunda (21) e terça (22), o reitor pro tempore do IFPR, professor Jesué Graciliano da Silva, visitou mais três câmpus. Telêmaco Borba, Londrina e Jacarezinho foram as cidades visitadas. As visitas são uma oportunidade para ouvir a comunidade interna dos câmpus e prestar informações sobre as ações desenvolvidas pela equipe da reitoria do IFPR.
A visita ao Câmpus Telemaco Borba aconteceu na manhã de segunda-feira. O reitor foi recebido pela diretora geral do câmpus, professora Karina de Mello Bonilaure, que apresentou os servidores e a infraestrutura do câmpus. A visita foi rápida, já que não estava agendada e foi motivada pela passagem pelo município de Telêmaco Borba a caminho de Londrina. “Não poderia passar pela cidade e deixar de visitar o câmpus Telêmaco Borba”, explicou o reitor pro tempore.
Em Londrina, Silva foi recepcionado pelo diretor geral, professor Marcelo Estevam. O reitor pro tempore conheceu as instalações do câmpus e também os laboratórios didáticos dos cursos técnicos em Informática, Prótese Dentária, Saúde Bucal e Enfermagem, onde são desenvolvidos os projetos de pesquisa e extensão da unidade, como o premiado Aquário em Rede no IFPR. Logo após, foi realizado um encontro com os estudantes do curso Técnico em Informática Integrado, que ouviram com atenção a fala do professor Jesué.
O reitor pro tempore elogiou os projetos de extensão e pesquisa desenvolvidos pelos câmpus e o empenho dos professores para a realização deles. Durante a apresentação, destacou a importância da participação da comunidade formada por servidores e estudantes nos processos de decisão do câmpus, em especial na construção do Plano de Desenvolvimento Institucional e por meio dos órgãos colegiados dos câmpus, que serão implantados até novembro. “O colegiado é o espaço em que a comunidade escolar se junta com a comunidade civil para se pensar em soluções juntos e a opinião de vocês, estudantes é importante. Vocês vão estar de igual para igual em uma mesa de reuniões com a direção do câmpus. Participem desse processo, porque a cidadania começa na escola”, enfatizou. Outro tema abordado foi a necessidade dos estudantes estarem preparados para concorrer a oportunidades de estudo no exterior, como as oferecidas pelo programa Ciência Sem Fronteiras.
Os estudantes tiveram a oportunidade de participar da conversa. Assuntos como a construção de uma sede definitiva, a oferta de cursos de inglês para a preparação dos estudantes para experiências internacionais, aumento na oferta de bolsas de assistência estudantil e até mesmo a formação do reitor pro tempore e a rotina de trabalho na Reitoria apareceram na forma de perguntas. Em um segundo momento, os estudantes dos cursos técnicos subsequentes oferecidos no turno noturno também estiveram reunidos com o reitor do IFPR e entregaram uma lista de reivindicações que contemplava temas como a disponiblização de vagas de estacionamento para docentes e estudantes, oferta de merenda escolar, oferta de novos cursos técnicos e em horários diferenciados, contratação de interprete de LIBRAS, melhorias na infraestrutura, entre outros. Mais uma vez, o reitor pro tempore destacou a importância da organização de um colegiado no câmpus, que poderá ser a instância para resolução de muitos destes assuntos localmente. “Vocês tem o direito de reivindicar e a administração o dever de cumprir. Procurem fortalecer as instâncias democráticas – o Colégio de Dirigentes, o Conselho Superior, os Colegiados dos Câmpus – por meio de representantes que efetivamente representem todos os segmentos do IFPR”, aconselhou.
O dirigente também esteve reunido com os professores e técnicos administrativos do câmpus para uma conversa. Novamente, destacou-se a importância da construção coletiva de um PDI, além da constituição dos colegiados de câmpus. “O Plano de Desenvolvimento Institucional mostra que escola nós queremos, que sociedade nós queremos. E depois, vocês vão pensar: como nós vamos chegar lá? Que ações são importantes para a gente chegar lá?”. O reitor também explicou as condições que o conduziram ao mandado interino no IFPR e as projeções para os próximos meses. Outro assunto que foi amplamente debatido foi a alteração de regime de trabalho dos docentes de 40 horas semanais para dedicação exclusiva e as implicações da Lei 12772, promulgada em maio de 2013, nos processos já protocolados junto a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe).
A visita foi encerrada com a apresentação cultural de estudantes do curso Técnico em Informática, que interpretaram canções nacionais e internacionais.
Servidores e estudantes participam de reuniões em Jacarezinho
Na terça-feira (22), foi a vez do câmpus Jacarezinho receber a visita do reitor pro tempore do IFPR. Após uma breve apresentação, o dirigente passou a palavra para os estudantes, que perguntaram detalhes sobre a indicação do professor Jesué para o cargo de reitor pro tempore do IFPR e a duração do mandato interino, além de questionamentos ligados ao pagamento de bolsas de inclusão social e de infraestrutura. “O mesmo sentimento de instabilidade que vocês sentem eu também sinto. No entanto, precisamos levar adiante os processos que já estão em andamento. Parte dos cursos de EaD foram retomados, temos R$ 50 milhões em obras para serem executadas nos próximos meses e há um concurso público em andamento”, exemplificou. Durante a tarde, na reunião realizada com técnicos administrativos e docentes, mais uma vez, o questionamentos sobre a alteração de regime de trabalho e rumos do mandato interino dominaram a pauta. Temas como a flexibilização da jornada de trabalho para 30 horas semanais e a interrupção do repasse de recursos para o desenvolvimento das atividades do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) também estiveram presentes.
Quando questionado sobre a exoneração de pró-reitores e diretores gerais dos cargos, afirmou que os ajustes foram feitos levando-se sempre em consideração os interesses institucionais, a ética e a receptividade e reciprocidade dos demais dirigentes e que sempre foram tomados cuidados para preservar a imagem dos envolvidos. “O que prevalece é a instituição, que deve continuar funcionando independentemente de quem a esteja gerindo. Quando eu for embora, ela precisa estar e continuar andando”, afirmou.
A intenção é que outros câmpus sejam visitados nos próximos meses. No mês de agosto, os câmpus Curitiba, Paranaguá e as instalações provisórias do Câmpus Pinhais receberam visitas.