A manhã do último dia do V Se²pin foi diversificada. A primeira atividade, realizada no Campus Cascavel, foi a apresentação oral de alguns trabalhos expostos no formato pôster ontem (19). Depois, os participantes se dirigiram ao Centro de Eventos para assistir a competição de robótica.
Esta foi a primeira vez que o estudante Ray Antônio Ribeiro, do Campus Umuarama, veio ao Se²pin. O aluno não demonstrava nervosismo minutos antes de iniciar a sua apresentação sobre o projeto “Estudo da criação de uma forma mecanizada para o beneficiamento da Castanha do Brasil” e avaliou como positiva sua participação no evento e na exposição dos trabalhos. “Para mim está sendo uma experiência única, absorvi muito conhecimento não apenas com a delegação de Umuarama. Como o evento reúne mentes brilhantes dos outros campi do IFPR, para mim foi uma excelente oportunidade de adquirir conhecimento e presenciar novos trabalhos, conhecendo novas pessoas”, afirma.
Pedro Henrique Dreveniacki, discente do Campus Telêmaco Borba, apresentou o trabalho “Desenvolvimento de osciladores eletrônicos para estudo na dinâmica dos batimentos cardíacos”. O trabalho, inédito, ainda está em andamento, mas já produz resultados significativos. “Nossa pesquisa pode resultar em mais uma ferramenta para que os pesquisadores da área da cardiologia estudem o funcionamento do coração humano”, explica Pedro. Sobre a apresentação oral da pesquisa, o estudante afirmou estar confiante, graças às experiências nas edições anteriores do Se²pin. “Esta é a minha terceira vez no Se²pin. No primeiro ano de participação, fiz uma oficina, então grande parte do nervosismo eu vivi nesse momento. Desta vez, eu já estava um pouco mais acostumado”, explica.
O professor Leandro Magno, do Campus Astorga, foi um dos avaliadores que observou os trabalhos apresentados na área em que Pedro Henrique se encaixa, Engenharia e Tecnologias da Produção. “Foram trabalhos excelentes, construtivos e multidisciplinares. Os estudantes de ensino médio estão desenvolvendo conteúdos do ensino superior com tranquilidade”, observa.
Catiussa Maiara Pazuch, professora do Campus Jaguariaíva, atuou pela primeira vez como avaliadora das apresentações orais do Se²pin. De acordo com ela, não apenas o conteúdo, mas o desempenho do estudante durante a apresentação, são levados em conta. “O que e como o aluno fala é o nosso primeiro contato com o trabalho, então é o que a gente avalia. Quando o estudante não está motivado na sua apresentação, corre o risco de não conseguir mostrar a importância do assunto estudado ao avaliador”, alerta. A professora se diz surpresa com a qualidade dos trabalhos apresentados. “Me senti inspirada a continuar a desenvolver trabalhos de pesquisa com os meus estudantes”, afirma.
“Eu estou surpresa, as apresentações foram fantásticas, os trabalhos estão com qualidade excepcional”, afirma a docente Michele Rosset, do Campus Colombo. Participando há quatro anos do Se²pin, a professora afirma que é possível sentir a evolução dos estudantes. “Podemos perceber o quanto nossos alunos estão se dedicando para fazer os seus trabalhos práticos, montar apresentações, escrever os seus trabalhos. É importante lembrar que o apresentador representa toda a equipe que desenvolve a pesquisa, então todos os grupos que vieram a essas apresentações orais estão de parabéns”, afirma.
Competição de Robótica anima a plateia
A competição de robótica, novidade esse ano, foi realizada entre nove equipes em três modalidades: resgate, seguidor de linha arduíno e seguidor de linha lego. Os participantes foram selecionados na II Fase da Olimpíada de Robótica do IFPR, realizada no Campus Irati, em julho.
Estavam presentes um total de nove equipes de seis campi do IFPR: Campo Largo, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Jacarezinho e Londrina.
Para os alunos de Campo Largo Karen Watanabe e Lucas Gonçalves foi uma experiência inesquecível. “Esse é nosso primeiro ano e mesmo assim conseguimos ficar numa posição boa para poder participar do V Se²pin. Além dessa emoção, o fato de estar aqui é legal porque você amplia seus conhecimentos e conhece pessoas novas”, declara o estudante. Karen finaliza: “me sinto muito orgulhosa de estar aqui representando meu campus com robótica”.
Rodrigo Prado do Campus Avançado Quedas do Iguaçu presenciou uma competição de robótica pela primeira vez: “achei muito legal, porque estimula outros que têm um projeto a participarem de um evento assim”.