Servidor do IFPR participa do revezamento da tocha olímpica
Publicado em
O auxiliar de biblioteca do Campus Assis Chateaubriand do Instituto Federal do Paraná, Ademir Rodrigo de Araujo Santos (Diguinho), participou, nesta quarta-feira (29), do revezamento da Tocha Rio 2016. Ele conduziu a chama olímpica por cerca de 200 metros em Cascavel.
De acordo com a organização dos jogos, ao longo de 95 dias, mais de 12 mil pessoas participam do revezamento, que ocorre até 5 de agosto. Na rota, estão mais de 300 cidades e os 27 estados. A parada final da chama é a cerimônia de abertura, no Maracanã, onde a pira olímpica será acesa, dando início aos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Os condutores foram selecionados a partir de quatro campanhas diferentes, promovidas pelo Comitê Rio 2016 e pelos patrocinadores oficiais do revezamento.
“Amigos começaram a me indicar dizendo que eu era feliz simplesmente por existir, que eu tornava o dia das pessoas mais feliz”, diz Diguinho. Ele conta que ficou emocionado com essas indicações: “São coisas legais de se ouvir e ler, e quando é sobre a gente, dá um nó na garganta. É algo que só percebemos quando alguém nos fala”.
Ele conduziu a tocha na Avenida Brasil, bairro Pacaembu, da altura do número 4678 até o número 4832. E ainda houve uma surpresa, conforme explica Ademir: “Na hora, a chefe do comitê percebeu a empolgação do meu pai e pediu que eu o convidasse para ser condutor da tocha antes de mim. Assim, a chama olímpica passou de pai pra filho.” Confira aqui o vídeo desse momento.
Antes de ir a Cascavel, a Tocha Rio 2016 esteve em Londrina, na terça-feira (28), e também em Arapongas, Maringá e Campo Mourão, na quarta (29). Ela ainda passará por Matelândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu e Foz do Iguaçu na quinta-feira (30).
No mês de julho, será a vez de Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Realeza, Francisco Beltrão e Pato Branco (02); São José dos Pinhais e Curitiba (14); Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Ponta Grossa (15) e Castro (16).
História
A chama olímpica remete a uma tradição milenar. Na Grécia Antiga, o fogo era considerado um elemento divino. Chamas eram mantidas acesas em frente aos principais templos, inclusive no santuário de Olímpia, palco dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Para assegurar a pureza, as chamas eram acesas por meio de uma “skaphia” – espécie de espelho côncavo que converge os raios do sol para um ponto específico.
Esse ritual é realizado até hoje. De 90 a 100 dias antes de cada edição dos Jogos, a chama Olímpica é acesa nas ruínas do Templo de Hera, na cidade de Olímpia, na Grécia. O cenário original é recriado para a solenidade, com mulheres caracterizadas como “sacerdotisas” para acender a chama.
Uma vez acesa, a chama é conduzida por meio de tochas, em um grande revezamento, até a cidade-sede dos Jogos. Na rota, festividades prenunciam a chegada do evento. O revezamento termina com o acendimento da pira olímpica na cerimônia de abertura.
Fonte: Rio 2016
Saiba mais
Leia mais sobre os jogos olimpicos na página www.rio2016.com.