Cartilha com diretrizes projetivas para autistas é produzida como resultado de PIBIC Af/CNPQ 2023/2024 – Campus Umuarama

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Cartilha com diretrizes projetivas para autistas é produzida como resultado de PIBIC Af/CNPQ 2023/2024

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A Biblioteca do Campus Umuarama recebeu a doação de uma cartilha com recomendações projetivas para ambientes utilizados por crianças autistas. Intitulada “A importância da neuroarquitetura no ambiente construído para crianças com transtorno do espectro autista (TEA)”, essa cartilha resultou de um projeto de pesquisa contemplado pelo EDITAL Nº 03/2023 – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC Af/CNPQ. A docente orientadora do projeto, a arquiteta Grasielle Cristina dos Santos Lembi Gorla, reuniu alguns discentes para esta produção didática, que teve duração de 12 meses, iniciando em setembro de 2023. Além da orientadora, participaram da escrita da cartilha a discente bolsista Caroline Vilas Boas Palomares e os discentes voluntários Edson Guimarães Santos, Emily Barros Zemuner, Letícia Costa da Silva Tonoli de Matos e Patrícia Rafaella da Silva Fernandes.

A relevância do tema dessa pesquisa evidencia que, nos últimos anos, por conta do aumento da incidência de diagnósticos de pessoas com autismo (em especial, as crianças), tornou-se necessário conceber espaços mais acessíveis, influenciando o bem-estar desses indivíduos e a sua interação com o contexto imediato – uma vez que eles apresentam características sensoriais atípicas. Por conta disso, projetar ambientes para indivíduos com TEA é algo desafiador, mas que pode contar com estratégias mais assertivas em princípios presentes na neurociência, combinados à arquitetura.

Apesar do tema estar em voga, ainda não há diretrizes normativas brasileiras que orientem os arquitetos e demais profissionais da área na concepção de ambientes que possam atender satisfatoriamente as necessidades deste público – embora a demanda por tais locais só aumente. É a partir desta premissa que buscou-se criar um guia para nortear estudantes, arquitetos, designers e demais profissionais a projetarem de modo mais assertivo às necessidades da comunidade com TEA. A identificação de princípios que auxiliem na criação de ambientes customizados foi baseada em aspectos existentes na literatura, sobretudo, nas produções da autora Magda Mostafa, uma arquiteta canadense de renome no assunto.

A intenção dessa cartilha é facilitar o acesso dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo do IFPR, Campus Umuarama, em obter ferramentas norteadoras de projeto inclusivo, em que a inserção da arquitetura possa cumprir o seu papel social e contribuir para a qualidade de vida dos autistas e, indiretamente, da sociedade como um todo.

  • Da esquerda para a direita: as discentes Patrícia e Caroline, Ana Flávia, bibliotecária do Campus e Grasielle, docente orientadora
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