Estudantes do IFPR Campus Umuarama apresentam trabalhos em congressos

A estudante do curso técnico em Química integrado ao ensino médio do IFPR campus Umuarama, Creir da Silva, apresentou o artigo “Proposta de metodologia para Indicador de Qualidade de Temperatura (IQT) e aplicação em cidades paranaenses”, no XII Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, que aconteceu de 25 a 29 de outubro, em Goiânia. O trabalho teve orientação da professora Máriam Trierveiler Pereira e co-autoria de doutores do IFPR

, UEM e UNESP. O objetivo desse trabalho foi o desenvolvimento e a aplicação de um indicador de qualidade de temperatura a onze cidades do Paraná de 2000 a 2013. A justificativa para estudos desse tipo é a necessidade de diagnóstico de cidades no aspecto ambiental como fator de tomada de decisão no contexto do desenvolvimento sustentável. Observou-se que Foz do Iguaçu teve as maiores temperaturas máximas enquanto que Guarapuava teve as menores temperaturas efetivas. O simpósio de climatologia é organizado a cada dois anos pela Associação Brasileira de Climatologia. “Eu gostei de participar desse evento porque ainda estou no ensino médio e apresentei o trabalho ao lado de mestrandos e doutorandos”, ressalta Creir.
O colega de turma de Creir, Marcos Michalczuk, também teve uma experiência parecida na última sexta-feira (28). Ele apresentou o artigo “Análise da acidez e da alcalinidade da água de chuva em Umuarama, Paraná” no I Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação da Unipar. O estudo faz parte de sua pesquisa no IFPR e teve como co-autores a orientadora, Máriam Trierveiler Pereira, o professor Odacir Antonio Zanatta, o técnico do laboratório de Química, Augusto Carlos Castro dos Santos, e a estudante Creir da Silva. O objetivo desse trabalho foi verificar o pH de amostras em dois diferentes locais de Umuarama (PR) a fim de comparar os resultados e discutir sobre o nível de poluição das regiões. Pelos resultados, concluiu-se que em Umuarama a chuva tende a ser mais básica do que ácida. Serão necessários estudos mais aprofundados no próximo ano para verificar os poluentes que podem gerar alcalinidade da água pluvial na cidade.