Com atividades culturais e artísticas o Neabi do Campus União da Vitória realizou o Ciclo de Oficinas do Dia da Consciência Negra
Publicado em
Com foco na cultura afro-brasileira, o Campus União da Vitória realizou, na última segunda-feira (20), o Ciclo de Oficinas do Dia da Consciência Negra, organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – Neabi.
As atividades foram ofertadas aos estudantes do período diurno e aos servidores do campus, que puderam transitar entre diferentes oficinas e interagir com colegas e servidores nos variados espaços.
Ministrada pelo Técnico em Assuntos Educacionais do campus, Gildásio Daltro, a oficina de Hip-Hop abordou os aspectos dessa cultura, o surgimento do Hip Hop, os quatro elementos que o constituem (o rap, o DJ, o grafite e o breakdance), além de uma aula prática em que os estudantes foram convidados a interagir no processo de criação de uma batida de rap.
Na oficina de Máscaras Africanas, ofertada pela Técnica em Assuntos Educacionais, Cynara Geraldo, os participantes conheceram a história cultural das máscaras e seus usos pelos povos africanos, como para fins religiosos, recreativos e para batalha. Após a palestra, os presentes criaram e pintaram suas próprias máscaras que estão expostas na Biblioteca do campus.
“Foi um momento muito legal, em que eles puderam utilizar os conhecimentos que adquiriram para, por meio de detalhes como o tamanho do olho ou as cores escolhidas, demonstrar as emoções e intenções que gostariam de expressar com suas máscaras”, destacou Geraldo.
A comunidade também pode participar de oficinas de Capoeira, com o professor Pedro Cruz; Forró, com a professora Emília Moreira e percussão, com o professor convidado, Marco Aurélio Saldanha.
Além das oficinas culturais, o evento também ofertou o Cine Debate, mediado pelas professoras Manuele Ferreira, Alessandra Valério e Cybelle Cardozo.
“Eventos como esse são importantes para demarcar a existência de um racismo que tem um aspecto estrutural em nosso país e que é muitas vezes negado, além de que trazer esse debate do racismo e a apresentação, de forma positiva, dos aspectos da cultura negra que estão vivos e são vibrantes pode proporcionar um outro olhar sobre essa realidade e uma nova percepção sobre a própria pessoa, seja negra ou branca, e o seu entorno”, avaliou Daltro.