Neabi do Campus União da Vitória realiza evento em comemoração ao Dia da Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela – Campus União da Vitória

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Neabi do Campus União da Vitória realiza evento em comemoração ao Dia da Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela

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O Campus União da Vitória, por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas- Neabi, realizou atividades em comemoração ao Dia da Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, celebrados em 25 de julho.

Nesta data foram organizada diferentes ações no campus: cine-debate, com estudantes do terceiro ano do curso Técnico em Meio Ambiente, sobre o documentário Mulheres do Quilombo, com a participação dos docentes Josemarque Rosa, Carlos Kosera e Pedro Cruz; declamação do poema Ataviada de Negro, de autoria de Shirley Campbell Barr, com estudantes do primeiro ano do curso Técnico em Meio Ambiente, sob condução da docente Mara Kusma; declamação do poema Gritram-me negra, de Victoria Santa Cruz, pela Técnica em Assuntos Educacionais, Cynara Geraldo; e exibição de curtas e clipes sobre a temática no horário dos intervalos da manhã e da tarde.

Desde o dia 24 de julho, estão ainda em exibição, no saguão do campus, cartazes e fotos produzidos pela equipe e alunos da Escola Estadual Izelina D. Gaiovicz, localizada em General Carneiro. As fotografias exibidas enaltecem a origem africana e indígena da comunidade escolar por meio de vestimentas, pinturas corporais e cenografia, com ênfase no protagonismo dos estudantes. Os cartazes trazem desenhos, colagens e textos sobre a temática da mulher negra.

A exposição ainda conta com um banner explicativo sobre a origem da data e sua importância.                

Sobre o Dia da Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Em 1992, um grupo decidiu que era preciso se organizar de alguma forma para reverter os dados sobre violência e desigualdade, que de acordo com o Mapa da Violência, atingem massivamente a população negra e que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.

Assim, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, onde levaram ao evento, discussões sobre os diversos problemas e alternativas de como resolvê-los. A partir desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.

O 25 de julho não é apenas uma data de celebração, é uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas. No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.

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