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Entre hoje (29) e domingo (1), 100 estudantes dos campi de Curitiba, Campo Largo, Pinhais, Colombo e Paranaguá participam do Desafio Tecnológico IFPR/Sebrae. A abertura do evento foi realizada nesta sexta (29), em Paranaguá, onde acontecem todas as etapas da competição.
A atividade é uma proposição da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) às instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. No IFPR, ela é promovida pela Agência de Inovação (Agif), e conta com a parceria do Sebrae Paraná.
O evento tem como objetivo fazer com que os estudantes, organizados em grupos, proponham soluções a problemas reais vivenciados pela sociedade. Os problemas serão apresentados por diferentes instituições e cada estudante deverá propor uma solução a estes ou outros problemas.
As vinte melhores soluções serão desenvolvidas por grupos de cinco estudantes, com a ajuda da ferramenta Canvas e da metodologia Sebrae Experience, que serão apresentadas por consultores especialistas do Sebrae que participam do evento. Docentes do IFPR vão atuar como mentores e auxiliar os estudantes no desenvolvimento da modelagem dos negócios.
Das vinte propostas a serem desenvolvidas, cinco serão escolhidas no domingo (1) pela manhã para representar o IFPR na etapa nacional do projeto, a ser realizada no próximo ano.
A expectativa dos organizadores é que os quatro melhores projetos da etapa nacional sejam indicados para participar da Campus Party em São Paulo.
A programação do Desafio Tecnológico IFPR/Sebrae conta com palestras sobre Indústria 4.0, Empreendedorismo Social na sexta-feira (29); oficinas para apresentação da ferramenta Canvas e modelagem do empreendimento, no sábado (30); e apresentação, disputa e escolha das melhores soluções no domingo (1).
De acordo com os organizadores do Desafio Tecnológico IFPR/Sebrae, o evento tem três objetivos: aumentar a empregabilidade dos estudantes participantes, fomentar o empreendedorismo e dar condições para que as ideias apresentadas pelos grupos de estudantes tenham condições de serem transformadas em um negócio.
“A gente está trazendo isso para o IFPR, de forma que os nossos estudantes possam empreender, não só em indústria de base tecnológica, que é a aplicação intensiva de tecnologia, como também a aplicação de tecnologia no que diz respeito aos empreendimentos sociais, que a diferença maior é que não visa especificamente o lucro, mas o bem social”, explica Gutemberg Ribeiro, Diretor da Agif.
“Participando desse evento os nossos estudantes vão aprender um pouco mais a respeito das exigência do mercado de trabalho e com isso eles vão aliar essas exigências com as habilidades e competências que nós no IFPR proporcionamos”, complementa.