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Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia estão responsáveis por formar 100 mil mulheres para serem inseridas no mercado de trabalho até 2014. A meta foi oficializada nesta quinta-feira, 11/8, durante a solenidade de lançamento do programa Mulheres Mil, realizada na sede do Ministério da Educação (MEC). Nesta nova fase, como integrante do programa Brasil Sem Miséria, o Mulheres Mil será implantado em todo o país.
Desde 2003 como projeto piloto, executado a partir de parceria com universidades (colleges) canadenses, o programa formou mil mulheres em situação de vulnerabilidade social nas regiões Norte e Nordeste, por intermédio de 13 institutos federais. A ex-dona de casa Luzia Castro é uma das beneficiadas. Aos 42 anos e mãe de quatro filhos, encontrou no curso de Corte e Costura, ofertado pelo Instituto Federal do Piauí, um novo sentido para a vida. “Descobri que podia de ir além do que eu era. A oportunidade de aprender uma profissão mudou a minha história e a vida da minha família. Tenho orgulho do meu trabalho”, comemorou.
O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitor do Instituto Federal do Ceará (Ifce), professor Cláudio Ricardo Gomes de Lima, destacou a contribuição dos Institutos Federais para o sucesso do programa. Para ele, além de contribuir com a equidade social, o Mulheres Mil também reafirma o valor da qualificação profissional. “O programa representa a capacidade da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica em dar respostas rápidas para a sociedade”.
Ao confirmar o lançamento da terceira fase de expansão da Rede Federal para a próxima terça-feira, 16/8, o ministro da Educação, Fernando Haddad, enfatizou a mobilização do MEC no combate à pobreza e defendeu que a promoção de cidadania para as mulheres está diretamente ligada ao compromisso assumido pelo governo federal. “Os direitos são universais, mas temos como prioridades a erradicação da miséria e o combate à pobreza”.
Assim como Haddad, as ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, e de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, foram incisivas ao afirmar que a Educação é uma das principais ferramentas para a superação da pobreza extrema e combate às desigualdades sociais. Para isso, em 2011, serão investidos R$ 10 milhões no programa Mulheres Mil.
O protocolo de intenções foi assinado pelos ministros da Educação, do Desenvolvimento Social, e pelas secretárias de Políticas Públicas para as Mulheres e de Direitos Humanos.
Assessoria de Comunicação – Conif