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Desconcentração do IFPR passa ao estágio financeiro

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O IFPR publicou, no último mês, a portaria 1.264/2014, que oficializa a desconcentração financeira para os 14 câmpus já estruturados do Instituto. A desconcentração consiste em dar autonomia para as unidades gerirem o quesito orçamentário, financeiro e patrimonial. Lara Santos, Diretora de Contabilidade, Orçamento e Finanças do IFPR, destaca que tal atitude propicia autonomia, efetividade e agilidade aos processos. “O câmpus está mais próximo das questões locais e dos eventuais obstáculos que existam nos processos. Antes, todo tipo de nota, por exemplo, passava por nós, o que demandava mais tempo de resposta. Agora, cabe a nós o controle e o acompanhamento do que é realizado nos câmpus”, explana.

O Pró-Reitor de Administração, Gilmar Ferreira, corrobora a ideia de Santos: “Com a expansão do IFPR para 28 câmpus, até o ano que vem, seria inviável continuar um trabalho de qualidade sem a desconcentração. Com os concursos recentes, foi possível expandir as equipes, bem como treiná-las”. Cursos de capacitação, manuais, habilitação de sistemas e implantação gradual são alguns cuidados que a Reitoria tem ao transmitir algumas funções aos câmpus.

Os Câmpus Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco Borba e Umuarama já realizam esse novo processo desde meados no ano passado. Para Dayane Gomes, Diretora de Planejamento e Administração do Câmpus Paranavaí, a mudança foi decisiva para o crescimento do câmpus. “É fundamental, pois proporciona mais agilidade nos procedimentos de empenho, liquidação e pagamento das despesas, permitindo a otimização das etapas de execução da despesa pública e a divisão de responsabilidades. A meu ver, estes são fatores essenciais para garantir efetividade e eficiência na gestão dos recursos, e consequentemente o atendimento oportuno do interesse público do IFPR”.

A desconcentração é uma obrigatoriedade prevista pela lei dos IFs, 11.892/2008, e já existe em outros setores do IFPR, que possui câmpus já desconcentrados. Cada um deles possui: Diretor-Geral, Diretor de Ensino Pesquisa e Extensão (com exceção do Câmpus Curitiba, que tem Diretor de Ensino e Diretor de Pesquisa e Extensão) e Diretor de Planejamento e Administração. Ferreira prevê a expansão da autonomia para outras áreas em um futuro próximo: “quanto mais otimizado e qualificado forem os processos de trabalho, maior será nosso crescimento”, conclui.