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Equipes do IFPR conquistam colocações inéditas na OBR

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Duas equipes do Campus Curitiba conquistaram colocações inéditas na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica, realizada entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro em Uberlândia. A equipe Hakuna Matata, composta pelas alunas Julia Gonçalves, Maiara Santos e Eleonora Avello, ficou em 8º lugar nas finais, o que as deixa na fila de espera para uma vaga na etapa internacional. Esta etapa será disputada na Alemanha em 2016. A equipe foi a única formada exclusivamente por estudantes do sexo feminino na etapa nacional. A equipe TARS, composta pelos estudantes André Luis Ribeiro, Juan Antonio Moreira, Lucas Amon de Castro e Thainá Braga Kramer, atingiu a 17ª posição no ranking nacional e ganhou o 1º lugar na modalidade pôster, com a apresentação do projeto de extensão “Desenvolvimento de oficinas de robótica educacional para professores de escolas públicas da cidade de Curitiba”, coordenado pelo professor Marlon Vaz.

A equipe No Name, do Campus Londrina, também participou da etapa nacional. Formada pelos estudantes Matheus Ananias e Gabriel Arruda e orientada pelo professor Diogo Roberto Olsen, conquistou o 23º lugar no ranking, entre os 50 times presentes. Apenas equipes do IFPR representaram o Paraná no Nível 2 – que reúne estudantes do Ensino Médio – da etapa nacional.

“O resultado não poderia ser melhor, pois as equipes conseguiram um resultado inédito para o estado do Paraná e para o IFPR”, avalia o organizador da etapa estadual da OBR no Paraná e vice-coordenador do projeto de extensão, professor Marcos Laureano. “Este resultado, além de ser notável, demonstra que os projetos de robótica estão no caminho certo e que os investimentos do Instituto na OBR têm excelentes resultados”, afirma.

Interdisciplinaridade e protagonismo estudantil

Engana-se quem pensa que projetos na área da robótica atraem apenas os professores e alunos ligados às áreas da Informática. O envolvimento de estudantes de diferentes cursos técnicos é uma das características das equipes.

Na equipe TARS, André é aluno do segundo semestre do curso Técnico em Telecomunicações, na modalidade subsequente; Lucas, Juan e Thainá estão no terceiro ano do Ensino Médio dos cursos técnicos em Eletrônica, Informática e Contabilidade, respectivamente. Na equipe Hakuna Matata, as três estudantes estão no primeiro ano do Ensino Médio. Maiara e Júlia cursam o curso Técnico em Contabilidade; Eleonora, o curso Técnico em Informática.

Além da interdisciplinaridade, o que chama a atenção é o protagonismo dos estudantes em todas as etapas da competição. “Os bons resultados são totalmente provenientes do trabalho dos estudantes. Ao treinador cabe orientá-los, mas sempre estimulando que eles mesmos vão em busca dos conhecimentos necessários para desenvolver o projeto. Esse também é o espírito da olimpíada”, afirma Laureano.

Curitiba receberá a etapa nacional em 2017

Além das boas colocações, a etapa nacional da OBR trouxe outra conquista: o anúncio de que Curitiba sediará a etapa nacional do evento, em 2017. O evento será coordenado pelos professores Marcos Laureano e Marlon Vaz e terá apoio de outras instituições, como a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e o Instituto CESAR.

“As equipes e os professores agradecem a Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação (Proepi), por propiciar recursos para a realização das atividades de robótica, a Pró-Reitoria de Ensino (Proens), por possibilitar a viagem dos alunos para Uberlândia com recursos da Diretoria de Assuntos Estudantis, e também a direção do Campus Curitiba, que tem dado todo o apoio e incentivo aos projetos de robótica educacional”, afirma Laureano.]]>