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Encerram-se no domingo (26) as inscrições para a primeira edição da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC). O evento, que será totalmente virtual, vai ocorrer de 26 a 28 de junho de 2020 e contará com palestras, workshops e uma maratona de inovação.
Podem participar estudantes brasileiros de Ensino Médio, Técnico de Nível Médio e egressos do Ensino Médio (2019) de escolas públicas e privadas. As atividades também serão abertas a quem não tiver projetos científicos. As inscrições podem ser feitas no site do evento.
Os projetos apresentados vão concorrer a prêmios como credenciais para a Conferência Internacional de Jovens Cientistas (ICYS) 2021, na Grécia, e para a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências do Mato Grosso do Sul (FETECMS). Além disso, os trabalhos terão o reconhecimento de instituições como a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e a Associação Brasileira de Incentivo à Ciência (ABRIC). Já a maratona de inovação terá uma premiação surpresa para os times que se destacarem.
A cientista brasileira, Marcia Barbosa, será uma das palestrantes do evento. Neste ano, ela foi mencionada pela ONU Mulheres com uma das sete cientistas que moldam o mundo. Outros nomes confirmados são: Mariana Rau, biotecnologista e coordenadora de projetos no Instituto Cientista Beta; Michelle Brito, primeira colocada em Matemática na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec – uma das maiores feiras científicas da América Latina); e Franciny Reichert, medalhista de bronze e ganhadora do prêmio de melhor pôster na International Conference of Young Scientists.
A feira foi idealizada por quatro jovens cientistas, dentre eles, Juliana Estradioto e Daniel Verdi do Amarante, que são egressos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, dos Institutos Federais do Rio Grande do Sul (IFRS) e Catarinense (IFC), respectivamente.
“O evento tem como propósito integrar, desenvolver, conectar e valorizar o potencial dos jovens cientistas e o impacto de seus projetos. Nosso intuito é facilitar o acesso a oportunidades científicas aos estudantes de Ensino Médio, além de fomentar a produção científica no Brasil”, destaca Estradioto, que atua como Coordenadora de Pessoas da feira.
“Nós sabemos como os IFs têm projetos de extrema qualidade e queríamos agregar mais estudantes da Rede Federal. Sem falar que, diante do atual cenário que estamos vivenciando, a feira virtual tem a capacidade de incentivar e reforçar o engajamento de jovens a estimular a criatividade na realização de suas pesquisas”, finaliza Juliana.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Conif