Crônica de Aluna alerta sobre perigo na Internet – Campus Foz do Iguaçu

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Crônica de Aluna alerta sobre perigo na Internet

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Na atividade de Produção de Texto desenvolvida pelo Professor Luciano Marcos dos Santos,  uma de suas alunas escreveu uma Crônica que nos leva a refletir sobre os perigos da internet, principalmente nas salas de bate-papo.

Minha Pureza

era tarde, todos em minha casa já haviam dormido, eram exatamente 01h34min. Em uma sala de bate-papo conhecia várias pessoas ao mesmo tempo, mas uma delas me chamou a atenção, era um rapaz que dizia se chamar Bernardo e ter 22 anos, era o homem que chamava a atenção de todas por sua beleza e simpatia.

Por incrível que pareça, eu chamei a atenção dele também, ficamos conversando por horas, e às 04h37min resolvi me deitar. Naquela noite percebi ter conhecido alguém que poderia se tornar meu amigo de verdade.

De repente um barulho chato tomava conta dos meus ouvidos, era hora de acordar e ir ao colégio, neste dia eu não pensava em mais nada, somente Bernardo e suas palavras doces vinham em minha cabeça, e eu já não via a hora de chegar em casa. Às 11h30min o sinal do colégio assou em meus ouvidos. Fui correndo para casa, e quando cheguei foi direto para o computador ao encontro de Bernardo. Foi neste mesmo dia que Bernardo me convidou para sair.

Às 18h30min um carro com vidros negros buzinou em minha casa. Fui correndo ao encontro dele, quando entrei no carro as portas foram trancadas por um homem que não se parecia com Bernardo, ele tinha uma aparência velha, de um homem sofrido, neste momento o medo tomou conta de mim. Quando abri minha boca para perguntar quem era ele, senti uma mão, que vinha do banco de trás, tocar meu rosto e minhas narinas ardiam com o cheiro de álcool.

Quando acordei, eu estava em um lugar sujo e escuro, já não sentia mais minhas mãos nem minhas pernas, foi então que percebi que eu estava amarrada em grades enferrujadas, eu tentava gritar, mas minha voz parecia não querer sair. Mãos brutas me tocavam de um jeito que me machucava. Eu não queria aquilo, eu implorava à eles, mas pareciam não me escutar. Lembro-me de ter aberto meus olhos lacrimejados, e sentir uma dor que ia da cabeça aos pés, eu estava desamarrada, e quando toquei meu corpo, percebi que havia sangue entre minhas pernas e ouvi uma sirene tocar, homens vestidos de branco como anjos me pegaram no colo. Eu estava salva, mas havia perdido o que havia de mais precioso em mim, minha pureza!

Autora: B.S.
Aluna do IFPR
– Câmpus Foz do Iguaçu.

08/09/2012

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