Professor Ilidio Macaringue, de Moçambique, novamente faz palestras no IFPR/Câmpus Foz do Iguaçu – Campus Foz do Iguaçu

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Professor Ilidio Macaringue, de Moçambique, novamente faz palestras no IFPR/Câmpus Foz do Iguaçu

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No dia 12 de abril, convidado outra vez pelo Professor Leonir, esteve no Câmpus de Foz do Iguaçu o Professor Macaringue. Proferiu duas palestras que tratavam sobre “O processo de (des)colonização europeia em África e o legado socioeconômico e político-cultural: Estabelecendo pontes com o contexto moçambicano”. Os assuntos giraram em torno do colonialismo do século XVIII, o neocolonialismo do século XIX, processos de  independência dos países africanos, as guerras civis e um panorama atual da situação social, cultural e econômica do continente africano.

A primeira palestra, às 13:20, foi direcionada ao Curso Técnico de Edificações, envolvendo os alunos do primeiro e segundo anos. Logo em seguida, às 15:40, a palestra foi realizada para os alunos do primeiro e segundo anos do Curso Técnico de Informática.

Ilidio Macaringue é Licenciado em Ensino de Portuguesa pela Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), pós-graduado em Língua Portuguesa e Literaturas de Expressão Portuguesa pela Universidade de Aveiro (Portugal). Atualmente é Professor da Universidade Pedagógica Sagrada Família (Moçambique) e está em Foz do Iguaçu como aluno do Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteiras da Unioeste, através do acordo de cooperação entre Brasil e Moçambique e entre a Unieste e a UPSF.

Da mesma forma que os alunos das turmas dos segundos anos dos cursos Integrados do ano  passado, que hoje estão nos terceiros anos, novamente os alunos ficaram impressionados com as informações e  que através de um africano, puderam conhecer melhor um continente que sempre viram de maneira superficial nos bancos escolares, num contexto da história europeia ou brasileira, criando um imaginário de um continente onde predomina a pobreza, savanas e desertos, presença de muitos animais ferozes, violência, etc. No entanto, Macaringue mostra o outro lado da Africa, suas belezas, riquezas, seu desenvolvimento social e a consolidação da liberdade e democracia no continente.

Questionado pelos alunos, Macaringue estabeleceu um paralelo de como “um moçambicano enxerga o Brasil”, percebendo-se que apesar de diferenças, existem muitas semelhanças entre o povo brasileiro e o moçambicano.

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